Em sua quinta edição, a Feira do Doce trouxe uma inovação. A Prefeitura implantou um serviço de visitação aos pontos turísticos do município por meio de um trenzinho. O veículo percorreu um total de dez espaços, com partidas e chegadas da Praça da Matriz, nos três dias do evento.
“Este é um novo produto que estamos trazendo. O trem circulou pelos locais no período das 10h às 20h, possibilitando que os turistas conhecessem um pouco mais da história do município e atrativos”, disse o secretário municipal do Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli.
O trenzinho integrou outro projeto iniciado em 2017, que é o circuito de pontos turísticos. A secretaria também disponibilizou, para os turistas, um estande com informações sobre pousadas, hotéis, bares, lanchonetes e restaurantes.
“Queremos que todos os produtores ganhem dinheiro, mas não só na feira, todo o ano. Por isto, mudamos o evento para uma feira, que é um posicionamento para incentivar o empreendedorismo”, completou o secretário.
Daniel Marcon Parras, chefe de gabinete da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, convidado a acompanhar a abertura da feira, mencionou que ela tem grande significado para Tatuí.
Parras lembrou que a cidade obteve, recentemente, o título de MIT (Município de Interesse Turístico), e afirmou que a feira é uma comprovação da vocação da cidade para a atividade econômica.
Ainda na abertura, o presidente da Câmara Municipal, vereador Luís Donizetti Vaz Júnior, ressaltou a união entre o Legislativo e o Executivo para a realização de programas no município. O parlamentar disse que a feira é um dos exemplos de ações em benefício à população.
Vaz Júnior ressaltou que a cidade tem potencial para se destacar internacionalmente com o atrativo gastronômico. Afirmou, ainda, que a prefeita tem transformado Tatuí em um canteiro de obras e classificou a feira como um “canteiro de doces”, comparando o número de obras de infraestrutura à quantidade de produção de doces comercializada no evento.
Neste ano, a Prefeitura também acresceu, à feira, estandes de colaboradores, como a CEF (Caixa Econômica Federal). No espaço ocupado por uma das correspondentes, o banco teve a maior procura por informações sobre financiamento habitacional, seguida de empréstimos pessoais. “A população tinha muita dúvida sobre o Minha Casa Minha Vida”, informou a representante.
Outros dois estandes foram dedicados a oficinas, sendo um ocupado pela AnjuFestas, que ensinou o preparo de “cupcakes”; e outro pela Educrescere, que realizou três atividades. As empresárias Luciana Orso e Fabiana Grechi acompanharam a equipe de seis professores que realizaram ações diversificadas.
A Educrescere recebeu crianças e jovens nos três dias do evento para oficinas. Uma delas, de desenho, com o professor e caricaturista Bruno Venâncio. A unidade de ensino também promoveu uma “caça ao tesouro”, aberta ao público.