Time do basquete masculino de Tatuí perde nos Jogos Abertos da Juventude

Apesar do resultado, técnico avalia a competição como uma oportunidade

Basquete masculino sub-17 nos Jogos Abertos da Juventude (foto: Divulgação)
Da redação

Em partidas válidas pela fase classificatória dos Jogos Abertos da Juventude, a equipe do basquete masculino de Tatuí foi derrotada nos dois primeiros jogos e deixou a competição nesta segunda-feira, 26.

No jogo de estreia, o time local foi derrotado por Guarulhos pelo placar de 69 a 13. Na partida seguinte, o resultado foi favorável para a equipe de Lençóis Paulista, por 57 a 13.

Apesar das derrotas, o técnico da equipe, Emanuel Lopes, argumentou que o resultado, mesmo já sendo o esperado, não tirou o foco do time, que entrou em quadra com “intensidade e vontade de jogar”.

“Já era esperado”, afirmou. “Cumprimos o nosso maior objetivo, que foi jogar com intensidade e vontade, sempre tendo em mente que estaríamos treinando por um objetivo muito maior”, ressaltou.

Ele aponta o time como uma espécie de projeto social que acolhe atletas da cidade, oferecendo a eles oportunidade de serem vistos e inseridos entre os melhores do estado (referindo-se ao Jogos da Juventude).

“É gratificante ver os meninos tendo oportunidade, por meio do esporte, de estarem sendo vistos e colocados entre os melhores times do estado, mesmo que em duas categorias abaixo da idade limite deles”, explicou.

O técnico, entretanto, lembra de um “fato curioso” que ocorreu nos vestiários, após a segunda partida da equipe pelos Jogos Abertos da Juventude. Ele conta que um jogador foi às lágrimas ao se emocionar com a oportunidade que estava tendo, a partir de um projeto social e sem muitas perspectivas.

“Após questioná-lo sobre a razão das lágrimas, ele disse que estava muito feliz e que a ficha não tinha caído”, contou o técnico.

Ele completou acentuando a finalidade da participação da equipe na competição: “Creio que, por mais que tenhamos perdido as duas partidas – que é algo normal do esporte -, ganhamos um troféu muito maior, que foi a alegria e a emoção dos meninos”.

“Antes do basquete, eram tidos como apenas mais uns garotos quaisquer, e hoje representam a cidade no maior campeonato até 19 anos do estado de São Paulo”, finalizou o técnico.