Taxista morre ao ser alvejado por 9 tiros em residência no Jd. Primavera

Luciano Batista foi socorrido consciente e desorientado, mas não resistiu

Da reportagem

Um taxista de 34 anos, identificado como Luciano Batista, morreu na madrugada desta sexta-feira, 11, após ser atingido por nove tiros de arma de fogo na garagem da residência dele, no Jardim Primavera, horas antes. Dois homens suspeitos do crime conseguiram fugir.

De acordo com a Polícia Militar, por volta das 20h50, uma equipe foi acionada, via rádio, para atender a uma ocorrência de agressão, na qual um indivíduo teria sido alvejado por disparos de arma de fogo. A vítima estaria caída na garagem da casa, na rua José de Oliveira Bastos, e o autor dos disparados teria fugido em uma moto preta.

Quando a guarnição chegou ao imóvel, conforme a corporação, o taxista estava sendo socorrido por uma ambulância. Posteriormente, a vítima foi encaminhada ao hospital particular do município.

Segundo a PM, no local, os guardas encontraram diversas capsulas espalhadas pelo chão, inclusive, uma munição intacta. Na garagem, ainda havia um cachorro, aparentando ser filhote, que também havia sido alvejado e estava morto.

Ainda de acordo com a PM, os policiais conversaram com um homem que disse estar morando com Batista e ter testemunhado o ocorrido. Ele afirmou aos agentes que não sabia da arma utilizada no crime. O local foi isolado para perícia técnica.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe médica do hospital privado informou aos policiais que Batista havia dado entrada consciente, porém, desorientado, sendo encaminhado para cirurgia.

Ele foi atingido por nove tiros, sendo três na axila esquerda, um no tórax, no abdômen, na perna direita, no pé esquerdo, no glúteo e na área escrotal, além de um disparo de raspão em uma das axilas.

Na manhã desta sexta-feira, 11, por volta das 10h30, uma irmã e uma cunhada de Batista estiveram no plantão policial informando o falecimento dele.

Elas afirmaram que o crime teria sido cometido por dois homens que chegaram na frente da casa da vítima em uma moto. Elas ainda disseram não saber o motivo do assassinato, tampouco souberem apontar possíveis suspeitos do crime.