Tatuí tem três candidatos para cada cargo

Tatuí conta com seis candidatos nas eleições deste domingo, 7. Três concorrem ao cargo de deputado estadual, buscando vaga na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), e outros três realizam campanha para deputado federal.

Os postulantes tatuianos representam as siglas: PSL (Partido Social Liberal), PDT (Partido Democrático Trabalhista), Avante, Pode (Podemos), PSB (Partido Socialista Brasileiro) e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Todos eles estão aptos a concorrer ao pleito, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Dos três concorrentes que disputam o cargo de deputado federal, dois nunca participaram de outras eleições, o serralheiro André Aparecido da Rocha (André da Rocha – PDT) e o motorista de caminhão Jeferson de Camargo (Jefinho de Tatuí – Avante).

Além deles, o empresário José Guilherme Negrão Peixoto (Guiga Peixoto – PSL) também disputa vaga na Câmara Federal. Ele já participou das eleições municipais como candidato a prefeito e, pela primeira vez, disputa cargo na esfera federal.

Os três postulantes a deputado estadual já têm histórico político maior, tendo sido eleitos em outras eleições. Luís Donizetti Vaz Júnior (Junior Vaz – Pode) e Rodolfo Hessel Fanganiello (Rodolfo Fanganiello – PSB), atualmente, são vereadores. Eles foram eleitos em 2016. O primeiro continua em exercício e o segundo pediu afastamento por conta da campanha.

Também concorre no pleito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo (Gonzaga – PSDB). O ex-prefeito de Tatuí disputa uma vaga na Alesp pela quarta vez e chegou a alcançar a função por dois mandatos, entre os anos de 1998 e 2004.

Nos próximos dias 7 e, eventualmente, 28 de outubro, os eleitores brasileiros vão escolher o novo presidente do Brasil e os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal.

Também serão escolhidos 1.059 deputados estaduais das Assembleias Legislativas, os deputados federais que irão ocupar as 513 cadeiras da Câmara, em Brasília e dois terços dos 81 senadores, que ficarão os próximos oito anos no Congresso.

Segundo dados disponíveis no portal do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mais de 29 mil candidatos vão disputar os votos de 147,3 milhões de brasileiros nas eleições deste ano, entre os cargos de presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital.

Na disputa pela Presidência, concorrem 14 candidatos; para governador, são 202 no país, entre os quais, 13 no Estado de São Paulo.

O TSE contabiliza, ainda, 8.591 candidatos para disputar as 513 vagas de deputado federal, sendo 1.686 do Estado de São Paulo, o qual conta com 70 cadeiras na Câmara dos Deputados.

Para deputado estadual e distrital, são 17.943 concorrentes a 1.059 vagas disponíveis nas Assembleias Legislativas de todo o país e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Em São Paulo, são 2.174 candidatos disputando 94 vagas. Mais 358 concorrem às 54 cadeiras no Senado em todo o país. Em São Paulo, são 20 postulantes para duas vagas no Senado.

Considerando o total de 29.090 candidatos a todos os cargos em disputa, o PSL foi o partido que apresentou o maior número de concorrentes (1.543), seguido por: Psol (1.347), PT (1.309), Patriota (1.234) e MDB (1.127). Desse contingente, 31,6% são mulheres, cumprindo a meta prevista na legislação.

No Estado de São Paulo, o Pros lidera a lista com maior número de candidatos (247). Na sequência, veem: Patriota (245), Avante (241), Pode (227), PSL (199), PRP (192) e PT (189).

No país, quase a metade dos candidatos tem ensino superior e 54,4% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos, mas há 55 candidatos na faixa de 80 a 84 anos. O total de candidatos em 2018 é menor que o registrado em 2014 (26.162).

No Estado, o número de postulantes com ensino superior representa 53,7%, os candidatos casados somam 54,6% e a faixa etária com maior número também está entre os 35 e 59 anos. Com mais de 80, são dez postulantes, sendo oito entre 80 e 84, um entre 85 e 89 e um entre 90 e 94 anos.

A ordem de votação destas eleições sofreu pequena alteração em relação ao pleito de 2014, quando o primeiro voto foi dado para o deputado estadual.

A mudança decorre da lei 12.976, de maio de 2014, que alterou o parágrafo 3o do artigo 59 da lei das eleições (9.504/1997) e, por conse-quência, modificou a ordem de votação nas urnas.

Neste ano, o eleitor escolhe primeiro o deputado federal (quatro dígitos). Na sequência, vota em um deputado estadual (cinco dígitos), dois senadores (três dígitos), governador (dois dígitos) e, por fim, presidente da República (dois dígitos).

Nos casos de deputado federal e estadual, o eleitor ainda poderá votar na legenda do partido, sem escolher um candidato específico, apertando em dois dígitos. Quem quiser anular o voto, basta votar em um número inexistente e confirmar. Para votos em branco, há uma tecla específica na urna eletrônica.

relação por ordem alfabética considerando os nomes conforme aparecem na urna eletrônica