Tatuí segue mais 1 ano como parte do Mapa do Turismo Brasileiro

Em classificação que vai de “A” a “E”, cidade se mantém na categoria “C”

Aeroclube de Tatuí faz parte dos pontos de interesse (Foto: AI Prefeitura)
Da redação

O município de Tatuí integra, por mais um ano consecutivo, o Mapa do Turismo Brasileiro, que faz parte do Programa de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo (Mtur), do governo federal.

A confirmação foi recebida pela prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, após ter renovado as certificações anuais para compor a edição 2024/2025 do mapa.

Esse estudo ajuda a nortear a definição de aporte de recursos orçamentários pelas áreas de atuação do Mtur, além de categorizar os municípios no intuito de identificar o desempenho da economia do setor.

Em uma classificação de categoria que vai de “A” a “E”, Tatuí se manteve na categoria “C”, assim como no ano passado, baseado na quantidade de estabelecimentos hospedagens e empregos registrados no Cadastro Unificado dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur).

Também são consideradas a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais nos meios de hospedagens.

Segundo o secretário municipal do Esporte, Cultura, Turismo e lazer, Douglas Dalmatti Alves de Lima (Buko), os dados “reforçam a importância de adotar este setor como estratégia de desenvolvimento para a cidade, bem como trabalhar em conjunto com municípios que compõem a Microrregião Turística ‘Raízes do Interior Paulista’”.

A Microrregião Turística é formada pelas cidades de Tatuí, Boituva, Cesário Lange, Quadra, Pereiras, Laranjal Paulista, Porangaba, Jumirim, Torre de Pedra e Cerquilho.

Segundo Jean Vinicios Sebastião, turismólogo da prefeitura, “a cidade estar elencada no Mapa do Turismo demonstra que ela possui vocação para o desenvolvimento da atividade turística local”.

“No caso de Tatuí, temos a vocação do turismo cultural e também para o segmento de negócios de eventos, além de estudos e intercâmbio devido ao Conservatório de Tatuí”, completou.

Recentemente, conselheiros do Comtur participaram de um curso de curta duração sobre turismo, no Centro Cultural. A conselheira do Comtur e instrutora do turismo rural do Serviço Nacional de Aprendizado Rural do Estado de São Paulo (Senar-SP), Cintia Tomie Suguino, foi convidada para conduzir o primeiro curso “Comtur + Forte”.

Cintia possui pós-graduação em gestão mercadológica de turismo e hotelaria, além de formação em hotelaria e experiência em diversas áreas do turismo.

Cesar Augusto de Araújo, presidente do Comtur, agradeceu-a pelo “empenho em oferecer essa capacitação de forma gratuita aos conselheiros, enfatizando a importância do aprimoramento contínuo para o fortalecimento de atividades econômicas do turismo na cidade”.

Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, “o curso está programado para continuar na reunião do conselho, que está agendada para o dia 3 de setembro. Novos conteúdos e práticas devem ser discutidos visando auxiliar o poder público e a iniciativa privada local no desenvolvimento do setor turístico da cidade, movimentando a economia criativa e a geração de novas oportunidades”.

A atividade turística tem previsão de crescimento no estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Turismo e Viagens (Setur). Conforme o Centro de Inteligência e Turismo (Ciet), ligado ao órgão, a economia do turismo deve crescer 4,81%.

O aumento de fluxo de turistas em destinos da capital, litoral e do interior deve ultrapassar, até o fim do ano, os 46,7 milhões de brasileiros e 2,2 milhões de estrangeiros no estado, totalizando 48,9 milhões de turistas. O maior fluxo total desde o início da pandemia.

A análise do CIET considerou a receita e o volume das atividades turísticas de São Paulo pelo IBGE, o fluxo de passageiros em carros, ônibus e aviões, medido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e pela Socicam, que trabalha com infraestrutura de mobilidade.

Também são considerados: o fluxo de empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); o crescimento do PIB no estado, pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade), e da massa salarial, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).