Tatuí registra primeiro caso de dengue hemorrágica do ano

Até agora, a cidade teve 28 casos positivos da doença, 13 importados e 15 autóctones

TVs antigas foram removidas semana passada em ação de combate à dengue (foto: AI/Prefeitura)
Da Redação

Tatuí registrou o primeiro caso de dengue hemorrágica do ano. Até sexta-feira, 21, o balanço da Secretaria da Saúde, por meio do Setor de Combate à Dengue e da Vigilância Epidemiológica, mostrava que foram registrados 28 casos confirmados da doença em 2023, entre eles o de dengue hemorrágica. Foram 13 casos importados (adquiridos em outra cidade) e 15 casos autóctones (contraídos no município).

Os números foram divulgados durante a sétima sala de situação da dengue, uma atualização sobre a situação de casos de dengue no município realizada pela prefeitura e órgãos envolvidos no combate ao transmissor da doença, o mosquito aedes aegypti.

Com relação ao caso de dengue hemorrágica, trata-se de uma mulher de 60 anos, residente no Jardim Santa Rita de Cássia, que foi notificada com a doença no dia 27 de junho. Ela viajou para Curitiba e começou a sentir os primeiros sintomas assim que chegou naquela cidade, onde passou pelo tratamento. Agora o seu estado de saúde já é considerado bom.

Na sétima sala de situação da dengue, participaram representantes de diversos setores da prefeitura e da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria estadual da Saúde.

Foram apresentados os trabalhos de prevenção contínuo do setor de combate à dengue, com os seguintes números referentes ao período de 16 de junho a 20 de julho: 30.777 visitas a imóveis; 1.141 controles de criadouros; 447 nebulizações portáteis e 37 ações resolvidas.

Com relação a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do 3º trimestre de 2023, o Índice de Breteau foi de 0,49% (satisfatório), resultado bem melhor do que nos primeiros meses deste ano.

Outra ação aconteceu na última semana, dias 20 e 21 de julho: os agentes de controle de endemias do Setor de Combate à Dengue promoveram a retirada de materiais inservíveis em uma residência da rua São Paulo (vila Primavera).

O imóvel abrigava inúmeros aparelhos de TV de tubo, que acumulavam água e serviam como criadouros para o mosquito aedes aegypti. Os materiais recolhidos pela prefeitura foram descartados no Ecoponto Sul, no Jd. Rosa Garcia 2.

Segundo sua assessoria de comunicação, a prefeitura trabalha diariamente para que a doença não se prolifere novamente no município, mas conta com a colaboração da população com relação a limpeza de residências e terrenos, que deve ser constante; e com o descarte correto de entulhos e demais materiais, que deve ser feito nos diversos ecopontos (a lista completa, com dias, horários e locais de funcionamento está em www2.tatui.sp.gov.br/servicos/ecopontos).

O munícipe também pode denunciar os terrenos sujos e abandonados da cidade, ou casas recém-construídas sem moradores e com piscinas, para a Ouvidoria Municipal pela internet ou pelos telefones 0800-770-0665 e (15) 3251-3576; ou ainda pelo telefone da Secretaria da Saúde: (15) 3305-8855.

De acordo com os especialistas em saúde, é importante também o uso diário de repelentes. E, caso a pessoa apresente algum sintoma das doenças transmitidas pelo aedes aegypti (dengue, zika ou chikungunya), deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e o tratamento adequados.