Sucesso da 2ª Super Copa aumenta expectativa para edição em 2019

Campeã, Vila Angélica posa ao lado de taça da série ouro (foto: divulgação)

A segunda edição da Super Copa Boleiros, realizada por Mauri Gonçalves, o Gui, em parceria com a Grando Sports Society, teve início no mês de março e definiu os campeões em junho.

Gui afirma que o futebol sete, também conhecido como “society”, é um esporte que se torna cada vez mais popular. A modalidade pode ser praticada em grama natural ou sintética.

“O futebol sete caiu no gosto das pessoas que praticam o nosso tradicional futebol, porque é o que mais se parece com ele e precisa de um número menor de atletas em cada equipe, o que facilita a montagem dos times nos bairros, nas escolas, empresas ou mesmo entre grupos de amigos”, argumenta o organizador.

De acordo com Gui, a proposta inicial da competição era a realização de três séries distintas. A série ouro, principal categoria, é constituída pelas equipes que se entendem como “fortes”, aptas a enfrentar qualquer adversário.

A série prata foi voltada a grupos de amigos, funcionários de empresas, ou mesmo de seções de empresas, que desejam competir, mas com uma intenção maior de confraternização.

O responsável por idealizar o campeonato tinha a intenção de dar oportunidade e espaço para mulheres. “A série diamante tem o objetivo de inserir cada vez mais as mulheres e buscar que outras mulheres experimentem a adrenalina de disputar os três pontos de uma vitória e tomem gosto pelo futebol sete”, afirmou o organizador.

Com o encerramento das inscrições para as duas séries, foi definida a participação de 16 times disputando o título de campeões, sendo que o privilégio estaria reservado a apenas dois deles, sendo um em cada série.

Compuseram a série ouro as equipes: Vila Angélica, Amizade, Boleragem, Guardian, Humildade, Padaria Gugu, Boa Sorte e San Rafael.

Na série prata, estiveram: Real Tatuí, #Pas, Deusulivre FC, Santa Luzia, Red com Red, São Conrado, Bagunça FS e Az de Ouro.

Os organizadores haviam decidido manter abertas, por mais um período, as inscrições para a série diamante, destinada a contemplar as equipes femininas. Apesar do prazo maior, não foi possível a realização dessa série, por conta do baixo número de equipes inscritas.

Segundo os organizadores, foram “consideradas as dificuldades naturais de mobilização e organização de equipes femininas, pois são poucas as iniciativas direcionadas a conceder a elas oportunidade de inserção num universo até há pouco tempo exclusivamente masculino”.

Série prata foi conquistada pela equipe do Santa Luzia (foto: divulgação)

Um congresso técnico, realizado em 15 de março, havia definido que os jogos da primeira fase seriam disputados até 19 de maio e a final das duas categorias, no dia 2 de junho.

Na série ouro, as seis equipes foram divididas em dois grupos: no A, estiveram Vila Angélica, Padaria Gugu e Boleragem; no B, Amizade, Boa Sorte e Guardian.

Já a série prata, disputada em grupo único, foi realizada em sistema de dupla eliminatória – ou seja, duas derrotas culminariam na eliminação da equipe.

O pontapé inicial da segunda edição da Super Copa Boleiros ocorreu no dia 24 de março, com as disputas da série prata. Os primeiros dois jogos da competição contaram com 21 gols.

Na estreia, o Santa Luzia goleou o time Deusulivre por 12 a 2; na sequência, o Real Tatuí fez 5 a 2 no Bagunça FC.

A série ouro teve o primeiro jogo realizado apenas no sábado, 7 de abril. Na abertura da categoria, em partida válida pelo grupo A, o Boa Sorte marcou 6 a 1 sobre o Boleragem.

A primeira fase foi finalizada apenas no dia 9 de junho, por conta de duas rodadas adiadas, uma delas devido à greve dos caminhoneiros.

Após 24 jogos, que contaram com mais de 180 gols, foram definidos os quatro finalistas do torneio. Pela série prata, os finalistas foram Santa Luzia e Az de Ouro. O campeão da série ouro saiu do confronto entre Amizade e Vila Angélica.

No sábado, 16 de junho, na preliminar da decisão da série ouro, a equipe Az de Ouro conseguiu quebrar a invencibilidade do Santa Luzia e adiar a decisão do título da série prata.

A categoria foi disputada no sistema de dupla eliminatória. O Az de Ouro tinha uma derrota na competição, enquanto o Santa Luzia se mantinha invicto.

Uma simples vitória da Santa Luzia garantiria o título do campeonato, enquanto que o Az de Ouro precisava vencer para adiar a final e ainda sonhar com o troféu.

Após o fim do jogo, o placar apontava a vitória por 5 a 3 do Az de Ouro, adiando a decisão da categoria por mais sete dias.

A final da série ouro colocou Vila Angélica e Amizade frente a frente, em um confronto marcado pelo equilíbrio técnico das equipes. O resultado foi o empate, com muita bola na rede e placar final de 5 a 5, levando a decisão para as penalidades.

Na marca da cal, quem se deu melhor foi a equipe da Vila Angélica, sagrando-se campeã da série ouro, enquanto que o Amizade, apesar do desempenho na competição e do reconhecimento dos torcedores, conquistou o vice-campeonato.

A equipe campeã foi representada pelos jogadores: Denis, Jonas Soares, Ediel, Givaldo, Bruno, Diego, Eliel, Jonas e Gabriel.

Com o fim da disputa na série ouro, Givaldo Santos, do Vila Angélica, conquistou a artilharia, com dez gols. Jeferson Vieira, da equipe Amizade, conquistou o prêmio de goleiro menos vazado.

Paulo Grando foi o responsável por entregar a taça do vice-campeonato para Bruno Pateta, capitão do Amizade. E Jhonny recebeu de Rodinei, tatuiano e lateral do Flamengo, a taça de campeã da Vila Angélica.

Uma semana depois, sábado, 23 de junho, a grande final da série prata ficou marcada por um grande equilíbrio entre as duas equipes. Ao final do primeiro tempo, o Az de Ouro havia assinalado 2 a 1 no marcador.

Na segunda etapa, o Santa Luzia conseguiu a reação, marcando mais dois gols e virando o jogo. Placar final: 3 a 2 para o Santa Luzia, que pôde, enfim, soltar o grito de campeão.

Os atletas do Santa Luzia foram: Daniel, Amarildo, Paulo, Luís Henrique, Jaílton, Gerson, Benedito, Carlos Adriano, Genilson e Rodrigo.

Durante a premiação da categoria, foram homenageados dois jogadores da equipe campeã: Carlos Adriano e Luís Henrique, artilheiro com 15 gols e goleiro menos vazado, respectivamente.

Agradecimentos

Com o fim da segunda edição da Super Copa de Futebol Sete, os dirigentes das equipes manifestaram, à organização, a satisfação com os resultados “esportivos e sociais” que o campeonato lhes proporcionou e “cobraram” a próxima edição para o ano de 2019.

Segundo Gui, diante do resultado positivo, avaliado por todos – inclusive, com a satisfação dos patrocinadores -, “a ideia está mantida e fortalecida”.

“O próximo passo em relação à competição será ouvir as equipes para saber o que pode ser aprimorado no campeonato, atender às suas demandas, se forem razoáveis e que possam valorizar a competição”, disse o organizador.

Gui declarou fazer questão de dividir os méritos com as demais pessoas que contribuíram para o sucesso desse evento esportivo, como a equipe de arbitragem, com Ditinho Marciano, Marinho, Edmilson, Lucas Moreira, André Soares, Lucio Rodrigues.

Lembra ele, também, que Marcelinho Gonçalves foi participativo como anotador em várias rodadas do campeonato e que Carol Campos, responsável pelas imagens registradas em foto e vídeo, “ofereceu um algo a mais para atletas e torcedores”.

“São documentos importantes para a história da modalidade, que podem ser disponibilizados para os protagonistas todos da competição”, afirmou.

Gui também agradeceu especialmente “aqueles que viabilizaram a realização, e sem os quais nada teria sido possível, que são os parceiros e patrocinadores”, os quais cita nominalmente: Grando Sports, jornal O Progresso de Tatuí, Bangalô Bar e Cozinha, Óticas Dez, Auto Posto Trevo, Marquespan, Acorde Linha Esportiva, Unip, Rede Caetano, Clim Academia e Fisioterapia, Stihl, Baldini Seguros, Itaruban, Essence Comunicação, Zero 15 Consultoria em Tecnologia, Vicente Menezes, BTI e Troféus Santa Rita.

Taças entregues aos campeões da 2ª Super Copa Boleiros (foto: divulgação)

Ressaltou, ainda, que “a grande circulação do jornal O Progresso, parceiro de outras jornadas, inclusive, foi fundamental para o sucesso alcançado”.

O organizador reforçu que “tudo e todos foram muito importantes para a viabilização do projeto, que virou realidade. Mas, de fato, quem tem o protagonismo são os times e os atletas, que fazem o espetáculo, fazem valer a pena o empenho coletivo”.

As equipes de cada uma das séries, ouro e prata, às quais ele rende homenagem, são apontadas em nota à imprensa. Ao todo, foram 14 times, envolvendo 180 atletas, mais dirigentes, movimentando perto de duas centenas de esportistas.

Liga regional
Com a realização da Super Copa Boleiros, Gui prevê o “nascimento” de uma liga, que dará suporte e definirá parâmetros, “preservando regras e disciplinando a prática e iniciativas que envolverem a modalidade em Tatuí e região, além de trabalhar para promover cada vez mais o conhecimento e desenvolvimento do futebol sete”.

“A segunda edição da Super Copa Boleiros marca simbolicamente a criação da Liga Regional de Futebol Sete (LRF7)”, comentou Gui, que será o comandante da entidade.

Segundo o idealizador, muitas atividades envolvendo a entidade, os praticantes e simpatizantes estão sendo pensadas para um futuro próximo.

“Os tramites burocráticos estão em fase de análise e adaptação jurídica às exigências da lei. Mas, a liga pretende, até o final deste ano, abrir inscrições para equipes que desejem a filiação para participar de suas competições, previstas para abranger todas as categorias”, concluiu o dirigente.