Da redação
Na nona Sala de Situação da Dengue, que aconteceu na quinta-feira da semana, 19, no paço municipal, o Setor de Combate à Dengue em Tatuí apresentou relatório referente ao período de 22 de agosto a 18 de setembro, em que mostra que o município, mesmo estando no período interepidêmico, continua com a propagação da doença.
Foram registrados 12 casos (11 autóctones e um importado). No ano de 2023, nesta mesma época, nenhum caso da doença foi notificado em Tatuí.
Portanto, a coordenadora do Setor de Combate à Dengue, Juliana Aparecida de Camargo da Costa, reforça mais uma vez a importância da colaboração dos munícipes nas ações de prevenção dos criadouros do mosquito Aedes aegypti junto às equipes de agentes de controle de endemias.
Outros dados referentes a dengue foram mostrados durante a reunião: 20.688 visitas a imóveis; 3.205 controles de criadouros; 1.668 nebulizações portáteis; 224 visitas a imóveis junto com agentes comunitários de saúde; e 51 demandas.
Também foram apresentadas as ações que aconteceram no período: identificação e planejamento para imóveis de acumuladores residentes no Jardim Lucila e correção e cadastro das novas áreas de Tatuí no mapa do Grupo de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo (GVE XXXI-Sorocaba).
Outras ações apresentadas foram: reunião, no dia 23 de agosto, com a equipe de enfermagem responsável pelos agentes comunitários de saúde; e envio de duas máquinas de nebulização para manutenção, para que, no período epidêmico, estejam aptas para uso.
Além de uma participação em uma “live” do Ministério da Saúde do governo federal, dia 18, sobre o Plano de Ação 2024 e 2025, que tem o intuito de diminuir os números de casos e de óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil.
Cuidados
A prefeitura de Tatuí pede a colaboração de todos quanto à limpeza e à manutenção de terrenos e residências, que devem ser constantes; o descarte correto de entulhos e demais materiais deve ser feito nos diversos ecopontos (confira a lista completa, com dias, horários e locais de funcionamento em www2.tatui.sp.gov.br/servicos/ecopontos/ ).
O munícipe também pode denunciar os terrenos sujos e abandonados da cidade, ou as casas recém-construídas sem moradores e com piscinas, para a ouvidoria municipal no link tatui.sp.gov.br/ouvidoria ou pelos telefones 0800-770-0665 e (15) 3251-3576; ou ainda pelo telefone da Secretaria de Saúde (15) 3305-8855.
Além das denúncias, é importante que cada um faça a sua parte na própria residência, como deixar a caixa d’água bem fechada e limpa; descartar de forma adequada pneus usados; retirar do quintal objetos que acumulam água, como vasos de planta, potes e garrafas; manter materiais de reciclagem em saco fechado e em local aberto; e usar repelente diariamente.
Todas as unidades básicas de saúde (UBSs) atendem as pessoas com suspeitas de dengue, realizam notificações, coleta de exames e todas as ações necessárias, conforme protocolo do Ministério da Saúde.
Quem apresentar febre, acompanhada de pelo menos dois sintomas, como náuseas, vômitos, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nas articulações, dor de cabeça ou dor no fundo do olho, deve procurar a UBS mais próxima de sua residência, de segunda-feira a sexta-feira. Aos fins de semana, é necessário procurar a UPA.
Vacinação
A vacina da dengue atenuada quadrivalente (Qdenga) está disponível em Tatuí para adolescentes de 10 anos a 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de duas doses, com intervalo de três meses entre as doses.
Ela pode ser tomada de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 15h, em todas as UBSs, exceto na do bairro Santa Cruz, que vacina das 8h às 12h.
Nas unidades de saúde rurais, a vacinação está disponível no bairro Congonhal todas as sextas-feiras das 8h às 12h; e no bairro Mirandas, de segunda-feira a quinta-feira, das 8h às 12h.
Para receber a vacina, é necessário levar a carteira de vacinação, o cartão SUS, um documento pessoal com foto e um comprovante de endereço. É obrigatória a presença do pai ou responsável pelo adolescente.
A Vigilância Epidemiológica orienta que, ao chegar na sala de vacina, o adolescente e seu responsável responderão a uma entrevista rápida para o conhecimento se o menor está apto a tomar o imunizante.
Após receber a vacina, ele deverá permanecer em repouso na unidade de saúde por 15 minutos, acompanhado do pai ou responsável, para depois ser liberado.