Ser governista não irá impedir a fiscalização, diz vereador Bossolan

 

Reeleito para o terceiro mandato de vereador, o radialista Alexandre de Jesus Bossolan (PSDB) afirma ter as “melhores expectativas” para o quadriênio que se inicia em janeiro.

Depois de quase quatro anos no “embate direto”, sendo opositor do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, o parlamentar estará, no novo mandato, na base governista da prefeita eleita Maria José Vieira de Camargo.

Segundo o vereador reeleito, o fato de ser governista não prejudica a fiscalização ao Poder Executivo. Ao contrário, Bossolan comentou que usará do poder fiscalizador como instrumento para melhorar políticas públicas na cidade.

“Por mais que sejamos situação, estejamos juntos na política, temos a nossa índole e caráter. Tenho a certeza de que vamos trabalhar da melhor forma possível, não vamos deixar de fiscalizar, de estar junto, acompanhando o que está acontecendo na Prefeitura”, afirmou.

Conhecido na cidade por ter um programa de rádio há 21 anos, Bossolan somou 1.780 votos em 2012 e, agora, em 2016, alcançou 1.288. A redução, segundo o próprio parlamentar, estava prevista, pois alguns dos apoiadores deles foram convidados a se candidatarem neste pleito.

“Aproximei vários apoiadores meus ao partido e muitos deles saíram candidatos. Eles acabaram tirando um pouco dos meus votos, mas o importante é ser reeleito e continuar a luta na Câmara”, apontou.

Na atual legislatura, o vereador teve aprovados alguns projetos de lei considerados por ele importantes. Entre as proposições que tiveram a chancela da Casa de Leis, está um que libera as grávidas da passagem de ônibus, aprovado neste ano.

Outra proposta do parlamentar – que aguarda implementação pelo Executivo – é a inclusão, no calendário de eventos oficiais do município, do “Dia da Síndrome de Down”.

A data servirá para discussão de políticas públicas voltadas às pessoas com alteração genética. Aguarda votação um projeto semelhante, voltado aos autistas, que ganhariam uma data oficial.

A mesa diretora, que será escolhida logo na primeira sessão do ano, está no radar do vereador. Ele, como os demais parlamentares eleitos pela base aliada ao novo governo, afirma que é uma questão a ser “conversada no grupo”, porém, adianta que almeja uma cadeira na direção do Legislativo.

“É natural de todo vereador eleito essa pretensão. Conversei com alguns companheiros, e tudo corre para que, sem dúvida, eu almeje alguma cadeira na mesa diretora. Nesses dois mandatos que tive, nunca fui membro da direção”, afirmou.