A segunda etapa de obras na avenida Vice-Prefeito Pompeo Reali ainda não tem data para ser iniciada, conforme informou Marco Luís Rezende. O secretário municipal de Obras e Infraestrutura informou que a prioridade da administração é a entrega das outras duas pontes que integram um novo complexo viário.
Com a liberação do uso da ponte “Pérsio Santi”, a popular ponte do Marapé, a Prefeitura passará a empenhar-se na conclusão do acesso ao Jardim Junqueira. A ligação do bairro caiu no dia 5 de janeiro deste ano, depois de ter permanecido parcialmente interditada pelo período de pouco menos de um mês.
Em seguida, Rezende explicou que a prioridade será a conclusão da ponte do Jardim Paulista. A demolição do restante da “churrasqueira”, como ficou conhecido o canteiro central da avenida Pompeo Reali, só acontecerá depois das duas obras terminadas.
O secretário explicou que a intervenção futura não acontece somente por questão de estética. “Não é a churrasqueira em si, é o canteiro central que precisa ser removido para que possamos fazer o sistema de drenagem”, argumentou.
De acordo com ele, a Prefeitura pretende realizar uma “megaobra” na região. O objetivo é resolver o problema de falta de drenagem, que gera aquaplanagem (quando os veículos deslizam por sobre a água da chuva) e deterioram o asfalto. “É preciso tirar o canteiro para que o problema seja sanado”, apontou.
No entanto, Rezende frisou que as ações só serão realizadas quando a Prefeitura concluir as outras duas pontes e terminar a obra de contenção da erosão na rua Maria Aparecida Santi, que liga o Jardim Junqueira à vila São Cristóvão.
A megaobra prevê drenagem da chuva que cair em um trecho de, aproximadamente, 790 metros. Para isso, a Prefeitura deve implantar uma tubulação que percorrerá o desenho da “churrasqueira”, daí a necessidade de demoli-la.
O projeto prevê que a água escorra para o córrego Ponte Preta, em sistema independente do implantado na primeira etapa, que deságua no Manduca.
“Vamos picar o deságue em vários pontos, ao longo do Ponte Preta, de maneira que não haja sobrecarga do ribeirão do Manduca e uma cheia”, explicou Rezende.
A programação da obra será feita nos próximos meses, quando a secretaria dará atenção especial à zona rural. No momento, Rezende explicou que a pasta consegue dar conta da demanda, mas que, após a conclusão das pontes, os profissionais terão mais tempo para se dedicar a projetos especiais.
“Nós estamos conseguindo fazer tudo porque nossos diretores estão nos locais, acompanhando as necessidades e resolvendo todas as questões”, enfatizou.
Para dar conta das demandas, a equipe do Mangueirão promove reuniões diárias, pela manhã, antes do início do expediente. “Faço a distribuição do que cada um tem que fazer e, na hora do almoço, sempre que dá, percorro os locais para avaliar o andamento das obras”, contou o secretário.
Nos próximos meses, a secretaria dará atenção especial à zona rural. Uma das frentes consiste na ampliação do trabalho de conservação das estradas que servem aos bairros.
“Estamos apenas aguardando a manutenção dos equipamentos. Quando todos estiverem funcionando, vai ser maravilhoso”, citou Rezende.
Conforme ele, alguns dos bairros serão beneficiados com a obra na região do Marapé. A Prefeitura utilizará a raspa do asfalto retirado do entorno da ponte para produzir insumo que será colocado nas estradas para impermeabilizá-las.