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Raul Vallerine
A emoção não pode dominar a razão. A regra é agir seguindo o raciocínio dos pensamentos e não os sentimentos do coração!
A tomada de decisão envolve razão e emoção nossas escolhas, antes de serem racionalizadas, são motivadas pelo inconsciente. Em uma tomada de decisão, razão ou emoção deve prevalecer?
Em primeiro lugar, seria ingenuidade acreditar que nossas emoções não influenciam nossas escolhas, afinal, o que sentimos de positivo ou negativo pode nos levar a superestimar ou subestimar as consequências de nossas atitudes.
Contudo, é necessário haver um equilíbrio entre sentimento e lógica para que as decisões sejam de fato benéficas. Isso porque nem sempre é recomendável escolher por impulso, como acontece quando somos motivos exclusivamente pela emoção. muitas vezes, o aconselhável é listar os prós e contras de determinada ação, antes de optar por ela.
Você já deve ter notado que a realização de sonhos não acontece por acaso, mas é fruto de escolhas que fazemos para torná-los reais. A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E mais, você já pensou que, pelo simples fato de não escolher, você já está fazendo uma escolha?
O ser humano é o único que tem capacidade de não se valer apenas dos instintos e das emoções para direcionar as suas escolhas.
No entanto, há momentos em que tomamos atitudes ou efetuamos escolhas com base exclusivamente nas emoções. Não se pode dizer que isso, a princípio, seja bom ou ruim, mas, em regra, é importante cuidar para que nossas escolhas equilibrem emoção com razão.
Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bombardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que, por vezes, nem mesmo precisamos ou queremos para nós, mas que simplesmente passamos a desejar.
Entenda que não é errado você querer coisas que não sejam estritamente essenciais. É normal ter desejos e, dentro de suas posses, comprar produtos e serviços que satisfaçam esses desejos.
Entretanto, é importante ter em mente que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisa do tipo.
No processo de escolha, a emoção e a razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados. No fim das contas, o melhor a fazer é sempre buscar um meio termo.
Assim, poderá desfrutar do melhor que a razão e emoção podem te proporcionar. Para entender melhor, observe o seguinte exemplo: você recebe uma proposta de emprego em outra empresa, se for pensar apenas racionalmente, irá se concentrar no salário e nos benefícios oferecidos.
Mas, será que apenas isso importa para tomar essa decisão? É importante considerar também o lado emocional, se questionando como se sentiria emocionalmente com essa mudança de trabalho.
Assim, colocando os dois lados na balança, conseguirá fazer a melhor escolha dentro do que acredita e deseja para si. Sua vida é sua, assim como suas decisões, mas essa liberdade tem seu preço, que são os riscos.
Portanto, desfrute da sua independência e mantenha sempre atenção em relação à razão e à emoção, para se certificar de que nenhuma delas está ultrapassando os limites.
O famoso escritor Oscar Wilde tem uma citação que diz: “Não quero ficar à mercê das minhas emoções. Eu quero usá-las, apreciá-las e dominá-las”.
Acredite, você também pode desfrutar, apreciar e dominar as suas emoções, mas, para isso, precisa se conhecer e entender como elas se manifestam em seu interior. Então, a partir desse momento irá assumir o controle sobre a sua história.