Da redação
Uma sessão solene na Câmara Municipal de Tatuí, marcada para terça-feira, 19, às 19h30, abre a exposição “Retratos de Maestros do 1º Congresso”, composta por oito obras do artista plástico Rafael Sangrador.
A mostra homenageia maestros e músicos de destaque que participaram do 1º Congresso Internacional de Bandas Sinfônicas em 2004, realizado pelo Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí.
Entre os retratados, estão Antonio Carlos Neves Campos, Cadmo Fausto, Dario Sotelo, José Antonio Pereira, Luís Marcos Caldana, Santiago Giordano e o trompetista Leopoldo Felício de Andrade.
A exposição integra as comemorações dos 70 anos do Conservatório de Tatuí, celebrado em 11 de agosto, e os 20 anos do congresso de bandas, reforçando o título da cidade como “Capital da Música”.
Para Sangrador, é “uma oportunidade de reconhecimento de forma artística ao aniversário do Conservatório e um meio de renovar a ideia de que Tatuí é a cidade da dramaticidade e da música”.
A iniciativa é uma parceria entre a Câmara Municipal e Sangrador, com apoio do Conservatório e da Sustenidos, que administra a instituição e cedeu cinco das obras do acervo da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, do estado de São Paulo. Outras três peças foram emprestadas pelos próprios homenageados ou seus familiares.
A mostra estará aberta ao público de 21 de novembro a 9 de dezembro, das 13h às 20h, de segunda-feira a sexta-feira, na Sala de Sessões “Vereador Rafael Orsi Filho”, à avenida Cônego João Clímaco, 226.
Sobre o artista
Rafael Sangrador, natural de Palência (Espanha), formou-se na Escola de Artes e Ofícios de Madri e chegou ao Brasil em 1976. Atuou inicialmente em arquitetura, no escritório do arquiteto Oswaldo Artur Bratk, em São Paulo.
Participou de exposições e concursos artísticos, recebendo distinções como o Prêmio Maemeri (1999) e o Prêmio Salão Paulista (2000). Em Tatuí desde 1998, ministrou aulas livres e de modelo vivo em instituições locais e foi docente em faculdades de Jaguariúna e Salto, onde se formou em arquitetura e urbanismo. Em 2004, foi homenageado com o título de “cidadão tatuiano”.
Sangrador conheceu pessoalmente todos os maestros que retratou e destaca: “O retrato não é uma cópia, e sim uma versão artística do modelo”. Além de reproduzir figuras humanas, Sangrador tem apreço por trabalhar com temas arquitetônicos, o que reflete sua formação e trajetória.
A mostra também simboliza o retorno de Sangrador às atividades artísticas e revela seu interesse em abrir um ateliê. Ele compartilha que a técnica utilizada – “Fusain e pastel seco sobre papel” – é sua maior expressão artística, a qual, além de facilitar o processo, por ser rápida, é também a preferida dos impressionistas.
Sobre o autor das obras
Natural de Palencia – Espanha, em 1950, formado pela Escola de Artes e Ofícios de Madrid, chega ao Brasil em 1976. Inicia seu trabalho profissional na área de arquitetura no escritório do Arq. Oswaldo Artur Bratk em São Paulo.
Como artista plástico e, desde sua chegada, vem participando de exposições de destaque e concursos artísticos, ganhando prêmios importantes, entre outros, o Premio Maemeri, 1999 que levou as obras à cidade de Asolo, Itália. Prêmio Salão Paulista em 2000. Formou parte como jurado em salões de artes plásticas, Rafard e Ribeirão Preto.
Em Tatuí, se estabelece em 1998, desenvolvendo atividade artística, dando aulas livres na antiga Escola Industrial e aulas de modelo vivo para alunos do terceiro ano do curso de Arte Educadores, ASSETA.