A próxima etapa da duplicação da marginal do ribeirão do Manduca deve ficar pronta em março de 2018. Nesse mesmo prazo, o Executivo pretende entregar a nova ponte do Jardim Paulista, conforme antecipou a O Progresso o secretário municipal das Obras e Infraestrutura, Marcos Luís Rezende.
De acordo com o titular da pasta, a obra contempla uma segunda rotatória na via e mudanças de rotas para moradores do entorno.
Ela será implantada para disciplinar o acesso à ponte do Jardim Paulista, em construção. A rotunda ficará no cruzamento da marginal do Manduca com a avenida Jornalista Júlio de Mesquita Filho.
A primeira está sendo construída no cruzamento da marginal com a avenida Domingos Bassi. Ela fica em trecho próximo ao Mangueirão e permitirá o acesso ao futuro MIS (Museu da Imagem e do Som). O projeto inclui uma praça e área para estacionamento. Também prevê entradas e saídas laterais à rotatória.
Com isso, Rezende explicou que os moradores do Residencial Bosques do Junqueira terão de, obrigatoriamente, acessar a rotunda caso queiram seguir no sentido ao Sesi (Serviço Social da Indústria) ou em direção ao Corpo de Bombeiros e Jardim Lírio.
Já se o trajeto for a saída da cidade, pela vila São Cristóvão ou pelo Morro Grande, não será necessário que os motoristas façam caminho alternativo. “Está tudo encaixado para permitir que haja um bom fluxo de veículos”, argumentou.
Conforme Rezende, as rotatórias são necessárias para disciplinar o trânsito na marginal. A Prefeitura estima que haverá um aumento considerável na circulação de veículos – principalmente, pesados – na marginal em função da duplicação.
O serviço que está sendo realizado prevê ampliação de dois quilômetros de extensão. A via ganhou nova base e asfalto novo, com 5 centímetros de espessura, somando-se aos 20 centímetros de um material usado para estabilizar o asfalto.
Por baixo do trecho, a secretaria implantou mais 25 centímetros de base de cimento. “Em média, de 70 a 80 toneladas de cimento são colocados por cima, para podermos criar uma base forte, uma espécie de um ‘lajão’”, contou Rezende.
O secretário acrescentou que a execução do serviço ficou a cargo da secretaria, conforme sugerido pela prefeita Maria José Vieira de Camargo.
De acordo com ele, a ideia do projeto é de preparar a cidade para o aumento do número de veículos, além de acrescentar paisagismo. “A quantidade de carros está aumentando e uma via de uma mão única não ajudava muito”, argumentou.
Para evitar ultrapassagens indevidas, Rezende ressaltou que a equipe de engenharia do Executivo optou por implantar um canteiro central e duplicar as pistas, com duas faixas de cada lado. “Isso facilita a movimentação”, enfatizou.
A obra deve ficar pronta no dia 7 de dezembro, conforme projeção da Prefeitura (reportagem nesta edição) e ter continuidade com a segunda fase. O projeto completo prepara a região para o tráfego de veículos abrangendo vários bairros.
Além de ser utilizado por quem vive no residencial ou vai até ele, a marginal será o caminho feito por quem deseja driblar o centro da cidade e por moradores de futuros empreendimentos. Entre eles, um conjunto de prédios residenciais.
“O trecho duplicado é grande e tem uma extensão importante. Esta primeira etapa vai não só beneficiar a infraestrutura da cidade, porque está integrada ao primeiro trecho do anel viário, como dar condições para que a população acesse um bem cultural, que estaremos entregando”, argumentou a prefeita.
Maria José refere-se ao prédio do antigo matadouro. O imóvel começou a ser restaurado no fim do mês passado e deve abrigar exposições permanentes e itinerantes. A intenção é de, em um primeiro momento, apresentar a fachada restaurada. Em uma nova fase, a Prefeitura trabalhará na ocupação.