A Coop – Cooperativa de Consumo sempre desempenhou um importante papel na área social, e entre os beneficiados está a Apae, que neste mês comemora o Setembro Verde, de conscientização sobre a importância da inclusão social da pessoa com deficiência.
Desde 2010, a cooperativa já realizou repasses na ordem de mais de R$ 3,4 milhões à Federação das Apaes de São Paulo, graças ao envolvimento e comprometimento de seus colaboradores e clientes com dois projetos sociais.
Um deles refere-se à doação da metade do valor de venda da “Revista Coop” (descontados os impostos) para os usuários das Apaes instaladas nas dez cidades onde a marca está presente.
Outro projeto é a destinação integral da arrecadação do “Troco do Bem”, que sugere aos cooperados e clientes a doação dos centavos de troco das compras pagas em dinheiro para revertê-los à Apae.
“A parceria com a Coop tem sido muito significativa para nosso movimento, pois, quando os assistidos têm um atendimento digno, sua qualidade de vida é bem melhor”, avalia Cristiany de Castro, presidente da Feapaes-SP, acrescentando que as doações são fundamentais para o custeio das atividades desenvolvidas pelas unidades.
“A Coop se orgulha de fazer parte deste projeto”, reforça Marcio Valle, presidente executivo da Coop. “Além de ser uma instituição de reconhecida credibilidade, atua num trabalho social dos mais nobres e importantes para a comunidade”.
Segundo ele, o sucesso e o mérito dessa união de forças vão para os cooperados e clientes que compram a Revista Coop e que doam centavos do troco de suas compras para o Troco do Bem.
Atualmente, no estado de São Paulo, as 305 unidades da Apae atendem cerca de 70 mil pessoas com deficiência intelectual, um número que pode ser multiplicado por três levando em conta o atendimento às famílias das pessoas com deficiência.
Cada aluno tem um custo médio mensal de R$ 780, mas o valor do repasse do governo do estado para a educação especial é R$ 375 per capita.
“Por isso, os repasses da Coop são sempre bem-vindos e o dinheiro doado é aplicado de diversas formas”, acentua a assessoria de comunicação da cooperativa.
Algumas empregam no custeio de uma melhor alimentação aos usuários, outras usam na compra de materiais pedagógicos para projetos e oficinas executados, na aquisição de equipamentos ou no pagamento dos funcionários.
Uma das aplicações já realizadas pela Apae de Piracicaba, que atende 350 usuários, foi a compra de um forno industrial para geração de renda com a produção de pães, bolos e salgados.
Na Apae de São Caetano, boa parte dos recursos é dirigida ao custeio das despesas com o grupo de convivência, formado por 80 usuários com mais de 30 anos de idade de várias unidades do Grande ABC.
O cenário é praticamente o mesmo na Apae de Mauá, que emprega o repasse da cooperativa na compra dos materiais necessários para o desenvolvimento das oficinas de marcenaria, de confecção de vasos, da cozinha experimental, costura e pintura. A instituição atende 292 pessoas com deficiência.