Passada a campanha eleitoral, chegou a hora de o Brasil unir-se novamente para uma agenda em comum. Tema presente nos debates políticos, a educação deve ser priorizada acima das ambições partidárias, para minimizar os graves gargalos da baixa produtividade, da falta de mão de obra qualificada e, por consequência, da estagnação econômica. Mudar o quadro depende de eficiência na aplicação dos investimentos públicos, além de um projeto estratégico que busque melhorar a qualidade de ensino nas escolas e universidades.
Nas últimas décadas, o Brasil cresceu no plano educacional. A universalização do acesso ao ensino fundamental foi importante para aumentar a escolaridade dos jovens, com impactos até na diminuição das taxas de analfabetismo. No entanto, aumentou a pressão sobre o ensino médio, que ganhou um grande contingente. O antigo colegial precisa ser reestruturado, com uma grade curricular mais moderna, que contemple as mudanças do mundo globalizado. Não dá mais para pensar em ensino sem noções que insiram o jovem no mercado de trabalho.
O CIEE, com mais de 50 anos de experiência em facilitar a entrada dos estudantes no mundo laboral, abre suas portas para que os alunos do ensino médio possam obter uma oportunidade de estágio em empresas parceiras e órgãos públicos. Para isso, basta estar legalmente matriculado e estudando. No portal CIEE (www.ciee.org.br), o estudante pode fazer o cadastro gratuito e se inscrever diretamente a processos seletivos abertos, ou aguardam vagas de acordo com seu perfil.
A experiência de estágio ajuda o jovem a definir sua futura carreira, coloca-o em contato com profissionais experientes, com as exigências do mundo corporativo – tanto técnica como em termos de comportamento –, melhora o currículo, a autoestima, além de aprimorar noções de responsabilidade e respeito.
Educação de qualidade e a preparação do jovem para o mercado de trabalho são exigências indispensáveis para o bom andamento da economia, do desenvolvimento social e do exercício da cidadania.
* Presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
