Da redação
As obras da construção do novo Centro Municipal de Fisioterapia já começaram. O recurso é de R$ 1,5 milhão, fruto de acordo do Poder Executivo com o Ministério Público estadual.
Em outubro do ano passado, foi apresentado o projeto ao prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior, em reunião com a fisioterapeuta e coordenadora municipal de fisioterapia, Sílvia Mateus dos Santos, com a secretária de Saúde, Tirza Luiza Mello Martins, e outros profissionais, na qual foram definidos os detalhes técnicos.
O novo espaço deverá triplicar o atendimento atualmente oferecido aos pacientes da rede municipal de saúde, com destaque para a reabilitação cardiopulmonar adulta e infantil e reabilitação ortopédica e pós-Covid-19.
Para o prefeito Cardoso Júnior, “o novo Centro Municipal de Fisioterapia será uma referência para a região e, com certeza, mais um importante equipamento de saúde para Tatuí”.
O espaço em obras, ao lado do Grêmio de Lazer dos Servidores da Prefeitura de Tatuí, tem como área de construção 612 m2. Segundo Sílvia, pelo cronograma do edital, o prédio será entregue daqui a oito meses. “Se Deus quiser, ele será inaugurado ainda este ano”, afirmou Rosana.
O espaço será dividido em salas para atendimentos individuais, consultórios, recepção, box de terapia, ginásio para cinesioterapia com aparelhos novos e suficientes para a demanda, atendimento em grupos, sanitários, vestiários, sala de reunião, copa, expurgo e depósito de material de limpeza.
O centro contará com cerca de 25 funcionários, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, ortopedista, educador físico, recepcionistas e auxiliares de limpeza.
Segundo Sílvia, o projeto parte da necessidade de ampliação da rede de atenção de saúde do município, com estrutura adequada para absorver o maior número de pacientes.
De acordo com ela, atualmente, o Centro Municipal de Fisioterapia funciona no antigo gripário e comporta, em média, 1.200 atendimentos, como pós-operatório de fraturas, traumas, pós-Covid 19, doenças ortopédicas e reumatológicas crônicas e urogineológicas.
Já nas unidades básicas de saúde de Tatuí (UBS), as maiores demandas são impostas por doenças crônicas. “Mensalmente, em média, fazemos 2.000 atendimentos. Isso gera sobrecarga com as doenças crônicas”, observou Sílvia.
Ela pontuou, também, que a crescente cronicidade ortopédica e reumática, obesidade, sedentarismo e os acidentes motociclísticos representam 90% dos casos pós-operatórios.
As UBSs dos bairros Valinho “Drª. Maria Eunice Del Fiol” e do Jardim Santa Rita de Cássia concentram o maior número de atendimento do município. Já o Centro Integrado de Reabilitação (CIR) está voltado ao atendimento de pacientes com sequelas neurológicas e o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) se concentra nos atendimentos e orientações domiciliares.
Para ela, fatores como o aumento da expectativa de vida do brasileiro, o retorno das atividades na pós-pandemia, bem como sequelas advindas nos infectados, contribuíram para o aumento da demanda por fisioterapia. “Pacientes da terceira idade são frequentes e exigem um cuidado especial”, acrescentou Sílvia.
“Com o novo centro totalmente equipado e com uma estrutura adequada, nossa pretensão será atender mensalmente em torno de 3.000 atendimentos mensais”, projeta Sílvia.