Preço é a maior dificuldade dos tatuianos para a casa própria





Dos muitos fatores que podem influenciar na negociação imobiliária, o preço dos terrenos e residências praticado em Tatuí é o que representa “maior dificuldade” para os tatuianos na hora de adquirir a casa própria. É o que aponta pesquisa virtual realizada pelo jornal O Progresso em O Progresso Digital.

Na votação desta semana, a maioria dos leitores do bissemanário respondeu que os “valores estratosféricos de terrenos e residências” são o maior desafio que o tatuiano tem de vencer para adquirir a casa própria. A resposta teve 49% dos votos.

Para 38% dos participantes, a maior dificuldade é o “piso salarial baixo”. Outros 12% dos leitores consideram o “custo de vida elevado” como fator que impede a compra e apenas 1% declarou que “a pouca oferta de imóveis” dificulta.

A habitação virou tema de enquete a partir de divulgação do total de inscritos pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Em Tatuí, a CEF (Caixa Econômica Federal) fez a seleção das fichas entregues pelos cidadãos à Prefeitura.

Na semana passada, a instituição informou via Prefeitura que mais de 12 mil pessoas estão aptas a participar do programa do governo federal. Isso significa que elas podem se candidatar a financiamento da compra de moradias populares.

O número pode ser considerado alto em comparação à quantia de casas que poderão ser construídas no futuro “Parque das Flores” (652 unidades), na região do bairro Tanquinho. A Prefeitura pretende, ainda, viabilizar mais 300 unidades, na segunda fase do futuro bairro e, com isso, chegar a quase 1.000 casas.

A enquete sobre habitação recebeu votação entre a tarde de sábado, 24, até a sexta-feira, 30 de janeiro. Ela é realizada semanalmente, com objetivo de mensurar a opinião dos leitores do bissemanário a respeito de temas de relevância.

Para esta semana, o periódico volta a colocar em discussão a questão da segurança pública. Dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo apontam que houve aumento de 175% no crime de homicídio.

O percentual diz respeito ao comparativo entre janeiro a dezembro de 2013 e de 2014. No período mensurado, os casos de assassinato em Tatuí passaram de 4, em 2013, para 11, em 2014. A quantidade de mortes elevou a taxa de homicídios de 3,60 para 9,78, um dos maiores patamares registrados na cidade desde 2009. Naquele ano, a taxa “atingiu o teto” de 11,34.

Além dos homicídios, houve aumento em tentativa de homicídios, estupros, roubo e furto de veículos. Por outro lado, caíram os registros de roubo de veículo, furtos e latrocínio.

A PM considera os índices um reflexo do avanço do tráfico de drogas e da desestruturação familiar. Também defende endurecimento da legislação e o envolvimento da sociedade para que os índices possam cair. A corporação solicita, ainda, a colaboração da população para evitar que crimes ocorram, por meio de ações preventivas.

Neste sentido, o jornal questiona: “Você avalia que tem comportamento seguro?”. A pergunta pode ser respondida com “sim” e “não” a partir da tarde deste sábado, em www.oprogressodetatui.com.br, até a sexta-feira, 5. O resultado final será divulgado na edição impressa de domingo, próximo dia 8.