O Museu Histórico “Paulo Setúbal”, equipamento cultural da prefeitura, está promovendo, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS), a mostra de cinema do Pontos MIS, com cinco filmes diferentes, para todos os públicos, ao longo de todo o mês de outubro.
As exibições ocorrem, gratuitamente, em dois horários: às 9h e às 14h, de terça-feira a domingo, no Museu Histórico “Paulo Setúbal”, situado na praça Manoel Guedes, 98, centro. Mais informações podem ser obtidas no Setor de Agendamento, pelo fone (15) 3251-4969, ou pelo e-mail museupaulosetubal@tatui.sp.gov.br.
Entre os dias 15 e 20, terça-feira a domingo, estará sendo exibido “Torquato Neto – Todas as Horas do Fim”, com direção de Eduardo Ades e Marcus Fernando.
O documentário explora a vida e as múltiplas frentes do poeta, que atuou, ainda, no cinema, na música e no jornalismo. O piauiense também se engajou ativamente na revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 1960 e 1970, sendo um dos pensadores e letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé.
De 22 a 27, terça-feira a domingo, o filme será “Raul – O Início, o Fim e o Meio”, com direção de Walter Carvalho. Enquanto “o mundo fervilhava no ritmo frenético de Elvis Presley, um menino da Bahia deu à luz ao rock no Brasil”, segundo a sinopse da produção.
“Um jovem sem limites, que conquistou o coração e a mente de milhares de fãs, Raul Seixas foi um homem que virou mito”. O filme desvenda, por imagens raras de arquivo, encontros com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do rock brasileiro. “Raul Seixas morreu jovem porque viveu intensamente e queria viver da sua obra, morrendo por ela”, segue a sinopse.
De 29 a 31, terça-feira a quinta-feira, será a vez de “Orides, Onde Ninguém Mais”, com direção de David Ribeiro. O longa-metragem, em estilo de docudrama, conta a trajetória da poeta e filósofa Orides Fontela (1940-1998), desde a infância em São João da Boa Vista (SP) até o falecimento.
O documentário ouviu pessoas do convívio dela, como amigos, familiares e pesquisadores do legado da poeta, entre eles, o biógrafo de Orides, Gustavo de Castro, amigos próximos, como Dora Avânzi e Gerda Schröeder, e o editor responsável pela popularização da obra dela, Luís Fernando Emediato.
Retrata lugares onde Fontela morou, resgata documentos e poemas inéditos. Além de elementos do documentário, o filme adota recursos da ficção para abordar a personagem.
O projeto “Pontos MIS” fomenta a circulação e difusão audiovisual com o intuito de “promover a formação de público e a circulação de obras do cinema, gerando pontos de difusão audiovisual pelo estado de São Paulo”. A parceria para a temporada de 2019 foi firmada em fevereiro, com a finalidade de “promover uma opção cultural’.