Da reportagem
A Defesa Civil Municipal de Tatuí liberou na tarde de quarta-feira, 1º, o acesso parcial da ponte da vila Esperança localizada na rua Coronel Lúcio Seabra, que passa sobre o ribeirão do Manduca e fica próxima à (UBS) unidade básica de saúde do bairro.
O acesso estava interditado desde 16 de fevereiro, de forma preventiva, para a execução de serviços emergenciais. De acordo com a Defesa Civil, após vistorias técnicas, foram constatados danos na base de sustentação da ponte e, por medida de segurança, foi necessária a interdição do acesso.
“Sabemos que a ponte da vila Esperança é um importante ponto de acesso e conexão para muitos de nossos moradores e a interdição estava causando transtornos e dificuldades em suas rotinas diárias. Por isso, agimos com agilidade e responsabilidade para solucionar o problema o mais rápido possível”, disse o prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior, em publicação nas redes sociais.
Conforme o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Luiz de Moraes, os serviços são paliativos e garantirão mais tempo para que a prefeitura possa, posteriormente, realizar a revitalização completa do acesso.
“Fizemos um reforço paliativo com concreto armado na base da ponte. Com isso, garantimos a segurança da ponte, evitando a queda, e conseguimos liberar o tráfego para veículos de passeio, motos e ônibus escolares”, informou Moraes.
O dispositivo está incluído em um programa de obras de reforço das pontes da cidade. Contudo, segundo o coordenador da Defesa Civil, ainda não há previsão para o início das novas obras no local.
“Nós fizemos esse serviço com o que tínhamos de momento, para que a ponte fosse liberada e para que os usuários pudessem ter acesso liberado o quanto antes, mas a ponte ainda vai ser completamente revitalizada”, reforçou o coordenador.
Moraes explicou que os danos estruturais da ponte aconteceram em decorrência das fortes chuvas que atingiram Tatuí no começo deste ano. Um dos temporais, ocorrido na tarde de 28 de janeiro, é tido pela Defesa Civil como o maior já registrado nos últimos anos pelo volume de água e pela quantidade de bairros afetados em apenas duas horas.