Peço desculpas a meus pacientes leitores pela “escorregada” que dei no texto anterior, a respeito do mesmo tema aqui abordado.
Telefonemas que recebi me despertaram para o interesse que o assunto suscitou. Então relembrando o que escrevi, descobri meu engano. Afinal, minha memória já não é tão jovem…
Vamos ao que interessa. Quem definiu a política como “Ciência, Arte e Virtude do Bem Comum” foi o padre Lebret, e não o filósofo cristão Jacques Maritain, como escrevi.
Por sinal, o filósofo assevera em sua obra “O Homem e o Estado” que “A confusão ou a identificação sistemática entre Nação e Sociedade Política e Estado, ou Nação e Estado tem sido uma calamidade para a história moderna” (tradução de Alceu Amoroso Lima, 2ª edição – 1956- Livraria Agir Editora – Rio de Janeiro).
A propósito da definição lebretiana diz nosso inesquecível mestre Antonio de Queiroz Filho, em seu livro de ensaios “Novos Caminhos Humanos” – pág. 93 “… quando a tese defronta a hipótese, surge o problema candente dos meios e dos fins, com a dupla face de problema técnico e problema moral”. E mais: “… a política também é arte como conciliação das forças em choque, superando os atritos, e obediente a um certo senso de harmonia, quase indefinível, que ordena fatos e instaura o equilíbrio na ordem social”.
É isso aí. Agradeço os telefonemas de meus leitores de “O Progresso de Tatuí” e do “Tribuna Livre”, de Presidente Venceslau. E vamos continuar meditando, aprendendo, errando e nos corrigindo…