Na segunda-feira, 16, cumprindo mandado de prisão temporária, expedido pelo juiz Fabrício Orpheu Araújo, a Polícia Civil prendeu dois homens acusados de homicídio.
Os irmãos Fabiano Moreira da Silva, 34, e Augusto Moreira da Silva, 26, são acusados pelo crime que tirou a vida de José Roberto Martimiano, 43, na madrugada de Ano Novo. O homicídio foi o primeiro registrado no município neste ano.
De acordo com a PC, após a prisão, Augusto teria confessado o crime. Já Fabiano, apesar de negar, apresentou versão que se junta às provas que os incriminam.
Um Fiat Palio – possivelmente utilizado na noite do crime – e três telefones celulares dos acusados foram apreendidos. Conforme a PC, o veículo e os aparelhos serão periciados. Para os investigadores, o veículo pode conter vestígios de sangue, e os aparelhos, conversas sobre o crime.
O homicídio ocorreu às 5h do dia 1º janeiro deste ano, na rua Oracílio Soares da Silva, no Jardim Thomaz Guedes. A vítima – que já tinha passagens pela polícia, com registro de prisões, sendo três por estupro – estava em liberdade havia 15 dias, quando foi morta.
Na data do crime, conforme boletim registrado na época, José Roberto Martimiano estava na companhia da avó, de 77 anos – que possui deficiência visual -, no momento em que foi chamado para atender à porta e, assim que a abriu, acabou “violentamente atingido por golpes de faca”.
A vítima foi encontrada sem vida, metros adiante da porta da entrada, com um ferimento no peito. Uma lâmina estava caída ao lado do corpo, na cozinha da casa.
Na época, os investigadores ouviram a mãe de Martimiano. Em depoimento, a mulher, de 60 anos, relatou que o filho havia sido preso, “no mínimo, seis vezes”.
Entre as razões das detenções, duas por crime de roubo e três por estupro. A mãe ainda teria dito aos investigadores que Martimiano estava em liberdade havia 15 dias e que o filho “fazia uso constante de drogas e bebidas”.