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Rafael Proença será solista no próximo concerto da Banda Sinfônica
Composição de Jan Van der Roost, a peça “Volcano – Poema Sinfônico” integrará concerto que a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí fará na próxima quinta-feira, 10. A apresentação marca o primeiro concerto do corpo musical da escola de música, artes cênicas e luteria no segundo semestre deste ano.
Sob regência de Dario Sotelo, o concerto tem início previsto para as 20h30, no teatro “Procópio Ferreira”. O espaço fica na rua São Bento, 415, no centro. A apresentação tem ingressos vendidos a R$ 12 (R$ 6 meia entrada).
O concerto contará com participação especial do trompista Rafael Proença, solista convidado para execução da peça “Cape Horn – Para Trompa e Banda”, de Otto Schwarz. Proença, que também é professor do Conservatório de Tatuí, iniciou conhecimentos musicais quanto tinha 5 anos de idade.
Ele deu os primeiros passos junto ao avô, Francisco Pastori, e ao pai, Valdomiro S. Proença. Aos 9 anos, ingressou no Conservatório de Tatuí com o professor Joel Bernardes Pereira, formando-se em 1999 na classe do professor Luiz Garcia Junior.
Proença é o primeiro trompa e chefe de naipe da Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Ele também leciona em Sorocaba.
Além da obra de Schwarz e Roost, o programa contará com composições de Alfred Reed (“Segunda Sinfonia”, em três movimentos) e Richard Wagner (“Abertura dos Mestres Cantores”, com transcrição de Mark Hindsley).
De acordo com o maestro, o concerto foca o poema sinfônico, tema deste ano do grupo. “Desta vez, ele é mostrado elevado a grandes estruturas musicais por Richard Strauss. As obras deste concerto têm uma relação direta através tanto do poema sinfônico quanto com Strauss por meio de seus compositores”, iniciou
“Tanto Jan Van der Roost quanto Otto Schwarz, compositores da Europa Central, tomam o poema sinfônico como formato estrutural para suas obras, tanto a abertura quanto Cape Horn, obra para trompa solo e sopros, inspirada na região do cabo chileno”, adicionou Sotelo.
Conforme ele, a “Segunda Sinfonia”, de Reed, e a “Abertura dos Mestres Cantores”, de Wagner, são duas obras muito relacionadas. Sotelo explicou que isso acontece porque Reed sempre declarou a grande admiração por Wagner.
