
Aqui, Ali, Acolá
José Ortiz de Camargo Neto *
Mais valem dois pássaros voando livres do que um preso em nossa mão.
Refletindo sobre a “dieta da sopa”, que um amigo disse estar fazendo: “Deu sopa, eu como!”
“Prefiro ser um macaco evoluído do que um anjo decaído”, dissse um inglês, cujo nome não recordo agora. Só isso é que pode explicar essa insistência em querer provar o jamais provável. Onde estão os esqueletos dos seres intermediários entre nós e os símios? Se não existem, se nunca foram encontrados, é porque não existe evolução.
Prefiro a explicação de que decaímos de um ser esplêndido que éramos para a animalidade, aproximando-nos agora da macacada.
Ciência é o estudo dos fenômenos pelas causas, logo uma ciência sem Deus não é ciência, pois excluiu a causa das causas, a causa primeira do Universo.
É impossível represar nosso sentimento de amor genuíno: por Deus, pela vida, pela natureza, pelo próximo, por nós mesmos, a não ser com graves danos à personalidade e à saúde. Como diz a música: “Sentimento ilhado, morto, amordaçado, volta a incomodar”.
Ou esta canção: “o que é que eu posso contra o amor, que eu nego tanto, evito tanto, e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar…”.
No entanto, o amor sem obras é inútil; só quando se converte em serviço em prol dos outros brilha com toda pujança.
O problema de não querer sentir o amor é que é ele que gera a reta razão. Portanto, quem não aceita o amor, tampouco consegue raciocinar corretamente.
E quem não sente nem pensa certo, claro, vai agir errado… Como diz o ditado (aqui adaptado), quando a cabeça é fraca, porque o coração é fraco, o corpo inteiro padece.
Roupa suja só se lava em casa quando temos tanque e sabão.
Vou ficando por aqui.
Até breve.
* Jornalista e escritor tatuiano.