Faleceu, aos 67 anos, na noite de segunda-feira, 17, o padre Milton de Campos Rocha. O sacerdote foi vítima de infarto fulminante e morreu na casa onde residia.
Mesmo debilitado por problemas de saúde agravados pela diabetes, padre Milton seguia celebrando missas na capela do Lar São Vicente de Paulo e participando das atividades da comunidade católica no município.
O velório foi iniciado às 3h desta terça-feira, 18, na Paróquia e Santuário Nossa Senhora da Conceição. Foram realizadas quatro missas de corpo presente, às 7h, 9h, 12h e 15h.
A missa exequial, a última realizada, foi celebrada pelo bispo diocesano de Itapetininga, dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, e contou com a presença de diversos padres. Centenas de fiéis lotaram a igreja.
O sepultamento ocorreu às 16h30. Em procissão, com escolta da Guarda Civil Municipal, em conjunto com o Departamento Municipal de Trânsito, familiares, amigos e inúmeros católicos foram até o cemitério Cristo Rei para acompanhar o enterro.
Milton de Campos Rocha nasceu em Tatuí, no dia 26 de novembro de 1951. O padre esteve em Aparecida do Norte, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, para comemorar o aniversário de 36 anos de ordenação sacerdotal.
Ele foi o primeiro padre nomeado para trabalhar na até então recém-criada Paróquia São Judas Tadeu de Tatuí, em 1993. Dois anos depois, o arcebispo metropolitano de Sorocaba, dom José Lambert, promoveu a igreja a santuário, e padre Milton foi escolhido reitor.
O reverendo atuou como pároco da Igreja Matriz por dez anos. Em 2009, o bispo dom Gorgônio elevou a paróquia à condição de santuário, nomeando o padre Milton, mais uma vez, como reitor.
A prefeita Maria José Vieira de Camargo assinou o decreto municipal 19.412, instituindo luto oficial por três dias em Tatuí, em razão do falecimento de padre Milton.