A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo negou a informação, repassada a O Progresso, de que merendeiras que trabalham para empresa terceirizada tivessem entrado em greve.
O bissemanário recebeu, no início da semana, queixas de populares sobre suposta paralisação de creches por falta de alimentação fornecida para as crianças.
Por meio de nota, a pasta municipal divulgou que “não foi informada sobre qualquer paralisação ou greve de funcionários da Nutriplus”. A empresa é responsável pelo fornecimento de alimentação escolar (merenda) fornecida para as unidades da rede municipal, tendo sido contratada, pela primeira vez, em abril de 2006.
O contrato prevê preparação de merenda escolar transportada, com fornecimento de “todos os gêneros e demais insumos”, distribuição nas unidades de ensino, logística, supervisão, prestação de serviços e mão de obra de merendeiras.
Seriam estas as profissionais que teriam entrado em greve, por conta de não pagamento pela empresa. Conforme cópia de manifestação encaminhada para a redação do bissemanário, a mãe de uma das crianças atendidas em uma das 26 creches do município sustentou que não pôde deixá-la na unidade.
De acordo com o relato, o marido da mulher teria ido a uma unidade de ensino infantil para deixar o filho, como de costume. Na semana passada, porém, teria sido informado, pela diretora, de que a creche não estava recebendo as crianças.
A responsável teria explicado que os meninos e meninas não poderiam ficar no local por não ter alimentação, uma vez que as merendeiras estariam em greve.
Para o pai, a diretoria teria acrescentado, ainda, que “não sabia se a unidade seria mantida aberta”. A paralisação seria decorrente da falta de pagamento da empresa, que não estaria recebendo da Prefeitura.
Em resposta, a secretaria negou ter havido esse tipo de interrupção. A pasta reforçou que todas as unidades da rede pública municipal de educação tiveram fornecimento normal da merenda escolar.
“O pagamento vem sendo feito regularmente de maneira escalonada, de acordo com os recursos disponíveis, tanto que a empresa sequer notificou a Prefeitura sobre supostos atrasos”, cita a assessoria de comunicação do Executivo.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Nutriplus Alimentos. Entretanto, não obteve retorno até o fechamento desta edição (sexta-feira, 17h).
