Oficinas técnicas do ‘XXVI Fetesp’ têm inscrições a partir desta quinta





Amanhã, quinta-feira, 18, o Conservatório de Tatuí abre as inscrições a oficinas técnicas do “XXVI Fetesp” (Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo). As atividades são gratuitas, voltadas a qualquer interessado e oferecidas durante o festival.

As aulas são oferecidas por meio de parceria com a SP Escola de Teatro e as inscrições podem ser feitas no site da escola de música. O endereço eletrônico é o www.conservatoriodetatui.org.br/fetesp.

São, ao todo, 80 vagas em quatro oficinas diferentes. Serão oferecidas oficinas de direção (pelo professor Bartholomeu Haro, no período de 14 a 16 de outubro, das 9h às 12h); de interpretação e humor (pela professora Suzana Aragão, no período de 14 a 16 de outubro, das 9h às 12h); de sonoplastia (por Aline Meyer, de 16 a 18 de outubro, das 9h às 12h) e de “voz e canto na cena” (por Cadu Witter, de 16 a 18 de outubro, das 9h às 12h).

Na ficha de inscrição, os interessados devem indicar as oficinas das quais desejam participar, por ordem de preferência. Os inscritos serão selecionados previamente para uma única oficina.

Haverá prioridade para participantes do festival, alunos e professores de artes cênicas do Conservatório de Tatuí, e alunos e professores de outras áreas da instituição. Serão oferecidos certificados de participação, desde que o candidato participe das atividades em sua totalidade.

A oficineira Aline Meyer é sonoplasta e pesquisadora musical. Desde 1991, atua na criação de trilha sonora para o teatro e trabalhou com diretores, como: Gianni Ratto, Fauzi Arap, Francisco Medeiros, Roberto Lage, Bibi Ferreira, Elias Andreato, Hugo Possolo, Marilia Pêra, José Possi Neto e muitos outros.

De 1999 a 2005 integrou o Ágora – Centro para Desenvolvimento Teatral, então coordenado por Celso Frateschi e Roberto Lage. Ministrou diversas oficinas de sonoplastia para a Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo (APAA, Oswald de Andrade, Circuito Cultural Paulista, Didática da Encenação). Seu último trabalho é a trilha sonora de “Hamlet”, de W. Shakespeare, com direção de Ron Daniels.

O professor Bartholomeu Haro é diretor e ator. Estreou como ator em 1984 com a peça “A Mãe de Brecht”, no TBC. Durante cinco anos foi integrante do CPT (Centro de Pesquisa Teatral), do Sesc (Serviço Social do Comércio), coordenado por Antunes Filho.

Alguns de seus principais trabalhos em teatro, são: “O Veneno do Teatro” (Rodolf Sirera); “Paraíso Zona Norte” (Nelson Rodrigues); e “Rosa de Cabriúna” (Luis Alberto de Abreu), com direção de Antunes Filho.

Sob a direção de Ulysses Cruz participou de “Hamlet” (Shakespeare), com Marco Ricca, e “Rei Lear” (Shakespeare), com Paulo Autran.

Atuou, também, em outra montagem de “Rei Lear”, com Raul Cortez no papel principal e direção de Ron Daniels. Também integrou peça “Otelo” (Shakespeare), com Norton Nascimento, no qual viveu o personagem Iago.

Participou de “Os Lusíadas” (Camões), com direção de Márcio Aurélio, e das comédias “O Que o Mordomo Viu” (Joe Orton), com direção de Alfredo Aguiar, e “Os Jogadores” (Gogol).

Esteve nos seguintes festivais internacionais: Cervantino (México), Caracas (Venezuela), FITEI (Portugal), FILO (Londrina-PR), São José do Rio Preto (SP) entre outros.

Em TV, participou das novelas “Amor à Vida”, “Passione”, “Esperança”, “Belíssima” e das minisséries “Força Tarefa”, “Um Só Coração”, “Carandiru – Outras Histórias” (Rede Globo).

Em cinema, trabalhou em “O Condomínio”, de Jean Paulo Lasmar, “Hans Staden”, de Luís Alberto Pereira, e “Voo Cego Rumo ao Sul”, de Hermano Penna.

É fundador e diretor artístico da Cia. Veneno do Teatro e da DE HARO Produções Artísticas. Licenciado em educação física na UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), em São Paulo, e CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc), também de São Paulo.

Haro atua, ainda, como coordenador do curso de artes cênicas do Espaço “Letras e Formas”. É professor de expressão corporal e interpretação no “Carmina – Formação de Atores”.

Também leciona como titular de expressão corporal no Indac, sendo instrutor no “II Encontro da Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe” (direção de Osvaldo Dragún e Antunes Filho).

Como diretor, assina montagem da peça “O Veneno do Teatro”, de Rodolf Sirera (2011). Foi coordenador de projeto e produção da peça “A Condessa de Gregory Murphy”, com direção de Marília Pêra.

Fez adaptação de texto e concepção da peça “Hello Édipo” (Panóptico/Foucault). É diretor do videodocumentário “Produzindo Imagens-Semeando Parceiros” (Associação para Integração e Apoio aos Portadores de Deficiência), de “Adão e Eva – O Clássico”, com Norton Nascimento, e de “World Nelson Shakespeare” (intervenção cênica).

O oficineiro Cadu Witter é ator e diretor de teatro há mais de dez anos, dançarino por seis anos na Cia. Ronaldo Gutierrez e com experiência em canto. É mestre em artes cênicas pela USP (Universidade de São Paulo) e coordena o NIMU, no qual “investiga a musicalidade no trabalho do ator e na encenação”.

É formador convidado na SP Escola de Teatro e professor convidado de música e de poéticas da voz e do corpo no CAC-ECA-USP. É diretor e professor dos cursos da Cia. Opsis. Especializou-se em interpretação e ministra aulas dessa disciplina há três anos em cursos de teatro musical em São Paulo.

A oficineira Suzana Aragão é atriz, diretora, professora de teatro e palhaça. Atua na área há mais de 15 anos. Pós-graduada em artes cênicas pela Universidade São Judas, ela estudou direção teatral na Escola Livre de Teatro.

Nos palcos, trabalhou com os diretores Flávio Desgranges, Cida Almeida, Val Pires, Yan Ferslev, André Grynwask, entre outros. Dirigiu os espetáculos da Cia. Orbital e do Núcleo Dois Tempos de Teatro.

Fez assistência de direção de cena para o espetáculo “BR3”, do Teatro da Vertigem. Foi orientadora artística do Projeto Ademar Guerra e dirigiu o Grupo de Teatro da Universidade São Judas.