“A pessoa que diz não querer saber de política, sabendo ou não, assume o que foi decidido pelos outros. Deixa de escolher o que quer para a sociedade. Para os políticos, é até mais fácil governar para poucos. Quanto menos as pessoas participarem da política, mais os interesses daqueles que se ocupam da esfera pública irão prevalecer”.
O Voto Consciente!
(A prática da cidadania e da democracia)
Obrigatório ou não, o voto sempre será um ato de cidadania. Mas só os que possuem essa “noção” é que tendem a votar. A palavra voto vem do latim “votu”, oferenda, promessa feita aos deuses. É uma manifestação da vontade ou opinião individual sobre um fato submetido à apreciação coletiva.
Um direito de suma importância, onde o cidadão assume o papel relevante na vida democrática, permitindo a cada um participar das decisões que afetarão toda uma coletividade.
As questões públicas são de responsabilidade e de interesse de todos nós, não podemos deixar a política ser algo exclusivo daqueles que foram eleitos, embora carreguem uma grande parcela de responsabilidade, pois serão os responsáveis imediatos no momento da votação das leis, planejamento, direcionamento e gestão, suas decisões influenciarão diretamente na vida do eleitor.
É comum nos países democráticos a adoção de um sistema indireto ou representativo, permitindo aos cidadãos elegerem os representantes nas diversas esferas políticas, visando-se, sobretudo, a defesa dos interesses da população.
No entanto, nesse regime democrático representado pelo voto, outorga-se o mandato político aos representantes eleitos pelo povo, os quais na grande maioria estão ligados aos partidos políticos, identificando-se exclusivamente a uma classe ou grupo social, sustentando muitas vezes, opiniões divergentes a respeito de como solucionar os problemas da sociedade de forma em geral.
Por esses e outros motivos, ao escolher e votar num determinado candidato verifique se o mesmo converge com seus ideais, seja defendendo ou apresentando propostas para a melhoria da sua cidade, estados e país.
A democracia não para por aí, há a necessidade de votar em candidatos e partidos que realmente querem trabalhar com o povo durante todo o mandato e não simplesmente quando se aproximam as eleições.
Ante de escolher o candidato, tente extrair ao máximo as seguintes ponderações: avalie a representatividade de cada um, independentemente do grau de ligação ou amizade.
O que ele fez pelo bem comum, especialmente aos menos favorecidos, em prol da construção de uma sociedade mais digna e justa? O candidato é uma pessoa íntegra e ética?
Possui um passado político ilibado? Qual é a forma de condução da campanha eleitoral, apresenta soluções?
O ideal é acabarmos com o conformismo, afastarmos definitivamente o malgrado costume de afirmar “todo político é igual” ou “não adianta votar, porque ninguém faz nada”.
Existem candidatos sérios, honestos e com propostas viáveis para a melhoria da qualidade de vida da população.
Separar o joio do trigo é a sua missão eleitor, utilizando o seu voto para começar a mudar o Brasil, escolhendo sempre seu candidato com responsabilidade e consciência.
O voto é um ato de cidadania! O eleitor deve votar valorizando a sua condição de cidadão. Seu voto deve ser comprometido com o desenvolvimento do município e com o bem estar da população.
Nada deve impedir que o voto seja um ato livre. É por isso que a urna garante o sigilo do voto. Só o eleitor fica sabendo da sua decisão. Só ele e Deus.
Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade.
Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento. Um voto vale quatro anos de mandato. Os poucos segundos que o eleitor usa para votar valem 2.074.800 segundos, o que equivale a 4 (quatro) anos de mandato, pense nisso!