A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações!
(Winston Churchill)
O valor do voto!
A nossa Tatuí estará vivendo, neste domingo, a escolha do futuro prefeito e vereadores, por mais quatro anos.
É momento para que a cidadania conheça os projetos e as propostas que os vários candidatos defendem como alternativas para organizar a vida pública do município.
É momento em que cada eleitor é convocado a exercer a cidadania pelo voto. É momento de exercer o poder, com liberdade e consciência. Afinal, voto é direito, é direito humano fundamental, é poder, é exercício de cidadania.
Na eleição municipal está em jogo a criação de condições para que a cidadania possa dizer o que quer e como quer organizar o município, o mais próximo espaço coletivo de convivência e de exercício da cidadania.
Não se trata apenas de escolher este ou aquele candidato a prefeito, este ou aquele candidato a vereador.
Trata-se de escolher prefeito e vereadores que efetivamente demonstrem respeito à cidadania e compromisso com as políticas públicas que venham para atender às necessidades da população.
A escolha de cada eleitor precisa ser livre e cidadã. Para isso, é necessário basear o voto em convicções e em argumentos.
Não basta votar por qualquer motivo. É preciso que cada eleitor tenha bons motivos para votar.
Receber algum favor pessoal, promessas vazias ou de boa vontade, o bueiro na frente de casa, a dentadura, um jogo de camisetas para o time, uns metros de brita ou areia, alguns tijolos e até dinheiro não são, definitivamente, bons motivos para votar.
Aliás, são motivos muito ruins. São exatamente motivos para não votar em candidato que os apresentar ou propuser. Votar dessa forma é deixar de ser livre e fazer do voto um produto de compra e venda.
Assim como no ato da compra de um sapato, por exemplo, este objeto deixa de ser da loja e passa a ser do comprador, se o voto for vendido, o poder de escolher e de dizer sempre o que o eleitor quer para seu município fica prejudicado.
Vender voto é vender poder. É vender a possibilidade de discutir, de concordar e de discordar com tudo aquilo que vier a ser feito por quem for eleito.
De outro lado, comprar o voto dos eleitores é demonstração clara de desrespeito com a cidadania, de falta de compromisso com a comunidade, de que o candidato só quer representar seus próprios interesses, quando não interesses de grupos.
Enfim, promover o voto é promover a cidadania; promover o combate à corrupção eleitoral é criar mecanismos para que a árvore da democracia, que precisa ser grande e garantir sombra e frutos para todos, seja fortalecida.
Não é possível aceitar que irresponsáveis ateiem fogo a esta árvore, através da corrupção eleitoral, gerando graves riscos que pode vir a destrui-la.
Somente com a sociedade organizada e participando ativamente e de maneira vigilante de todo o processo político democrático é que esta árvore poderá crescer forte e dar frutos para todos.
O caminho não é fácil. Mas, como diz o povo: – É preciso pôr a boca no mundo, denunciar a corrupção, e o voto na urna.
Estes são os meios mais eficazes e disponíveis a todos para afastar os corruptos e todos aqueles que garantem o poder pela compra do voto, que resulta na continuidade da miséria do povo.
Dessa forma estaremos garantindo que o voto seja efetivamente exercício de um direito humano fundamental. Que hoje, nosso voto seja consciente. Um bom voto Tatuí!