Raul Vallerine
Quando descobrimos que absolutamente nada é definitivo, inclusive a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice das discussões, a estupidez da arrogância e a incoerência das tolas mágoas!
Desde que o homem existe, esta pergunta ronda seus pensamentos e as respostas são diversas. “Encontrar a si mesmo naquilo que se faz e conseguir se reconhecer ou conhecer-se de novo nisso”.
Uma pesquisa feita por uma revista britânica de psicologia sobre o significado da vida para as pessoas traz dados interessantes: “aproveitar a vida enquanto puder” é o que pensam 17% dos pesquisados; “a vida simplesmente não tem sentido” foi a resposta de 11%; e “a vida é simplesmente um mistério” foi destacada por um pequeno grupo de 2%. “Amar, ajudar e prestar serviços aos demais” foi a resposta da maioria.
Quantas vezes você já não questionou o sentido da sua própria vida, a sua missão, valores, os caminhos que percorre no dia a dia, tanto pessoal, quanto profissional, entre diversos outros pontos, que fazem com você seja colocado frente a frente com você mesmo e seus sonhos e desejos?
De fato, são tantas questões, muitas delas ficando até mesmo sem resposta, ao longo do caminho, que podemos acabar ficando um tanto quanto angustiados.
No entanto, é preciso pensar sobre o sentido da vida de forma leve, pois é essa postura que vai nos ajudar a ter mais clareza sobre os caminhos que devemos percorrer, para conquistar aquilo que é necessário para a nossa própria plenitude.
Por mais que esta seja uma pergunta universal, ou seja, que grande parte das pessoas se faz com certa frequência, acreditamos que o verdadeiro sentido da vida tem a ver com algo mais individual.
O que queremos dizer é que os responsáveis pela construção do sentido de nossa vida somos nós mesmos. Isso porque nós é que entendemos, ou pelo menos deveríamos entender, com profundidade, quais são as coisas existentes ao nosso redor que nos preenchem, nos trazem uma sensação de plenitude e, principalmente, de felicidade.
É importante falar e esclarecer este ponto, porque temos a tendência de acreditar e de deixar que o sentido de nossa vida seja definido pelo externo, pelas pessoas e acontecimentos que nos rodeiam, quando, na verdade, este é um papel muito mais nosso do que outro.
O que acontece é que temos dificuldade em compreender e visualizar os melhores caminhos que precisam ser percorridos, para que tenhamos a oportunidade de responder a esta questão, que é tão profunda e intrínseca a praticamente todos os seres humanos.
Por isso, acabamos passando uma vida inteira buscando respostas em coisas ou pessoas, quando, na realidade todas as respostas que precisamos estão dentro de nós.
Muitas pessoas vivem em busca de grandes coisas e realizações, para se sentirem verdadeiramente felizes, esquecendo-se completamente de dar atenção às pequenas coisas boas que acontecem em sua vida diariamente.
O primeiro passo para você encontrar o sentido da sua vida é compreender que você é um ser único, que passou por experiências únicas e que reage ao mundo à sua própria maneira.
Neste sentido, é preciso respeitar isso, visualizando a sua individualidade e valorizando suas principais características, porque isso é o que vai fazer toda a diferença na hora de você entender para onde deseja caminhar.
Uma vida com real sentido requer que você valorize as pequenas coisas e veja beleza nos detalhes, que, para os outros podem ser ínfimos, mas para você podem fazer toda a diferença.