O que é a Verdade?





“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)

O que é a Verdade?

Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho. E quando o espelho estava chegando sobre a face da terra, quebrou-se, partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados.

As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele havia se partido.  E por essa razão, as que encontravam um dos pedaços, acreditavam que tinham nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuíam apenas uma pequena parte.

E quem deterá a verdade absoluta? A verdade absoluta só Deus a possui e a vai revelando ao homem na medida em que este esteja apto para conhecê-la.

Assim é que os inventores, os cientistas, os pesquisadores, vão descobrindo a cada século novas verdades que se acumulam e fomentam o progresso da humanidade.

É como se fossem juntando os pedaços do grande espelho e conseguissem abranger uma parcela maior. E assim, a verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e não por uma revelação bombástica sem proveito para quem a recebe.

Ademais, depois que a verdade é descoberta, ninguém pode encarcerá-la, nem guardá-la só para si. Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução nele se opera e uma transformação radical e libertadora é inevitável.

Por vezes a nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão.

Retida na consciência humana, é, a princípio, uma chispa que as forças do autoconhecimento e do auto aperfeiçoamento transformarão em uma estrela fulgurante.

A verdade emancipa a alma e a completa. Infinita, vitaliza o microcosmo e expande-se nas galáxias. Vibra na molécula, agiganta-se no espaço ilimitado, e encontra-se ao alcance de todos. É perene e existe desde todos os tempos e sobreviverá ao fim das eras.

A verdade é Deus. E para penetrá-la faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento.

Só agora podemos compreender o motivo pelo qual Jesus calou-se quando Pilatos Lhe perguntou: – O que é a verdade? A verdade é luz que se expande. Aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço.

A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela.

A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos. (Compilado do Livro: A um Passo da Imortalidade)

Eu Quero a Minha Mãe!

Certa noite eu quis falar com Jesus, mas Ele me disse: – Agora estou muito ocupado. É urgente! Eu disse, trata-se de minha mãe! – Calma! Agora não posso, respondeu Ele suavemente.

Entre chocado e desapontado eu bradei: – Está bem! Com quem posso falar então? – Comigo, mas não agora que estou tão ocupado

Eu, doente e febril, tive que me conformar e aguardar o momento certo para falar com Ele. Sozinho, naquela cidade estranha, tudo que eu queria era o abraço de minha mãe, naquele momento tão distante de mim.

A febre deve ter se elevado tanto, que adormeci. Tive sonhos confusos e agitados, onde eu me via sendo envolvido pelos braços amorosos de minha mãe.

Quando acordei, ensopado de suor, eu me sentia maravilhosamente bem. Tinha desaparecido a febre e toda aquela sensação de abandono.

Lembrei-me que havia chamado por Jesus, mas não sabia exatamente se fora um delírio ou se Ele falara comigo realmente.

Arrisquei, sentindo-me patético, a chamá-Lo de novo: – Senhor! Agora é possível só responder-me a uma pergunta? Para minha surpresa, eu ouvi: – Sim. O que você quer? – Era só para saber se realmente falei com o Senhor.

– Agora não quero mais nada. Já estou bem. Quando O chamei, eu ia pedir-Lhe que me trouxesse minha mãe, mas o Senhor estava muito ocupado para atender ao meu chamado. Sonhei com ela e isso foi o bastante para curar-me.

– Sim, eu estava muito ocupado, atendendo alguém que tinha mais urgência do que você: – Eu estava ouvindo sua Mãe que me pedia para levá-la até aí.

Um Feliz Domingo Tatuí!