
Raul Vallerine
Que a estrela de Belém brilhe em sua vida, apontando o caminho para Jesus.
O Presépio é um item de decoração natalino que simula o nascimento de Jesus Cristo, que aconteceu em um estábulo, em Belém. É uma tradição que se estabeleceu no século XIII a partir de São Francisco de Assis, espalhando-se mundo afora.
Ele é um dos principais símbolos do Natal cristão, o presépio, foi montado pela primeira vez por São Francisco de Assis, em 1223.
São Francisco queria mostrar aos camponeses de Creccio, cidade perto de Roma, como tinha sido a noite do nascimento de Jesus.
Usando argila, o Santo montou Maria, José, o menino Jesus, pastores e animais, os reis magos e a estrela. Com o presépio montado, ele conseguiu transmitir para os camponeses, de forma mais clara, a noite do Natal.
Depois desse dia, a tradição do presépio ganhou o mundo. No Brasil, a primeira montagem data do século XVII, quando o religioso Gaspar de Santo Agostinho montou seu exemplar em Olinda, Pernambuco.
Hoje em dia, quase todas as famílias católicas montam seu presépio com a proximidade do Natal.
São diversos modelos encontrados na atualidade, e cada casa adorna a representação de uma forma própria, passando de geração em geração, o ato tão simbólico que marca nossa espera pela chegada do Menino Deus.
Não existe representação do nascimento de Jesus mais popular que o presépio, tendo espaço reservado nos lares cristãos, nas igrejas e mesmo em espaços comerciais do mundo inteiro.
O presépio tem um sentido muito profundo porque a Sagrada família une o céu com a terra em silenciosa adoração.
Nas palhoças, nas casas e casebres, nos templos e palácios, na visitação pública das exposições, é Jesus que se mostra presente na festa da gente.
A árvore foi escolhida, desde os tempos remotos, por representar a esperança, principalmente porque no hemisfério norte, essa época é marcada pelo frio, pela neve e pela escuridão. Mesmo assim, os pinheiros permanecem vivos e verdes.
Na tradição cristã, os três reis magos Melchior veio da Pérsia; Gaspar, da Índia; e Baltazar, da Arábia. Eram sábios que vinham do Oriente à procura do menino Jesus. Ao encontrarem Cristo, prestaram-lhe culto e deram-lhe presentes. Segundo a narrativa bíblica, os reis magos vieram do Oriente à procura do recém-nascido menino Jesus a fim de adorá-lo e oferecer-lhe presentes.
Desde o fim do século terceiro os cristãos já celebravam o Natal, quando os peregrinos se dirigiam ao local do nascimento de Cristo, a gruta de Belém.
No século seguinte, a cena da Natividade já aparece em relevos de sarcófagos, instrumentos litúrgicos ou afrescos, que mostram a Virgem Maria, a Adoração dos Reis Magos e o Menino repousando numa manjedoura.
A primeira imagem do presépio foi esculpida num sarcófago do século IV, no formato de um baixo-relevo em que uma árvore faz o papel de cabana, um pastor medita apoiado num bastão, o Menino está num cocho rústico envolto em panos, ladeado por um burro e um boi.
A partir do século XV, as representações do Natal são feitas em forma de esculturas, muitas vezes em tamanho natural, expostas nos oratórios e nas igrejas.
Sempre com uma preocupação didática, fazem com que os espectadores, ao olharem para o presépio, tivessem a sensação de estar penetrando no palco da História Sagrada.
No século XVI, nasce o presépio como hoje nós o conhecemos, podendo ser modificado por cada artista que o idealiza e a cada pessoa que o reconstitui, ano após ano.
A graça do presépio está em ser criativo, tornando cada um deles diferente, pessoal e único, assim como foi a encarnação do Verbo de Deus.





