Novos editais municipais de cultura distribuirão R$ 900 mil em prêmios

Prefeitura lança cinco concursos; títulos homenageiam artistas tatuianos

Editais homenageiam personalidades tatuianas do setor cultural (Foto: AI Prefeitura)
Da reportagem

A prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, está com inscrições abertas para cinco editais municipais de cultura. Os certames são voltados a diversos setores como música, teatro, dança, pesquisa, artes plásticas e outras manifestações.

Conforme a municipalidade, a ação visa valorizar os projetos de fomento e difusão cultural do município. As inscrições começaram na terça-feira, 2, e seguem até o dia 15 de junho.

Os editais cumprem o artigo 22 da lei municipal 5.732, de 27 de outubro de 2022, o qual determina que “cabe ao Poder Público Municipal criar as condições para o desenvolvimento da cultura como espaço de inovação e expressão da criatividade local e fonte de oportunidades de geração de ocupações produtivas e de renda, fomentando a sustentabilidade e promovendo a desconcentração dos fluxos de formação, produção e difusão das distintas linguagens artísticas e múltiplas expressões culturais”.

O diretor do Departamento Municipal de Cultura, Rogério Vianna, lembra que, em dezembro do ano passado, a Câmara de Tatuí aprovou o orçamento da cultura para 2023, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA), com a previsão de aplicação do recurso de R$ 900 mil para os editais de cultura.

Segundo Vianna, desde então, o Departamento de Cultura vem desenvolvendo uma série de reuniões com o setor cultural para estabelecer a aplicação deste recurso, até que, em fevereiro, foi constituída uma comissão de debate para a estruturação dos editais.

“É um sonho, o qual estávamos trabalhando – tanto o poder executivo como o Conselho Municipal de Cultura – justamente, para que pudéssemos dar um instrumento de fomento para o setor cultural – e, este é o momento em que teremos a oportunidade de realizá-lo”, destacou o diretor de cultura.

Conforme Vianna, os editais foram estruturados a partir de um levantamento sobre as demandas culturais de Tatuí, por meio de diálogos com pessoas da sociedade civil, do setor cultural, e ainda do Cadastro Municipal de Cultura.

“O cadastro nos permitiu ter um panorama do que Tatuí atende e promove na vocação cultural, então, ele serviu de parâmetro para sabermos quais editais abrir. Com isso, depois de um longo diálogo, definimos a estrutura destes cinco editais”, argumentou o diretor.

Todos os editais levam nome de personalidades tatuianas. O primeiro deles é o edital “Maria Ruth Luz – Música/Circulação”. O certame selecionará e premiará 40 projetos de apresentação (propostas de música e circulação), dos mais diferentes tipos musicais e dos mais diversos gêneros, tais como: show, recital, concerto, banda, coral, musicais e especiais.

“Somos a Capital da Música, mais de 50% dos inscritos no nosso Cadastro Municipal de Cultura são da área de música, então, nós fizemos um edital exclusivo para o setor”, apontou Vianna.

O valor total do prêmio do edital será de R$ 300 mil, dividido em duas modalidades. Para a categoria um, serão selecionados 20 projetos com três apresentações de espetáculos musicais (em duo ou trio), com premiação de R$ 5 mil para cada projeto contemplado.

Na categoria dois do edital, serão selecionadas 20 propostas com três apresentações de espetáculos musicais de grupos (com quatro integrantes ou mais). A premiação será de R$ 10 mil para cada proposta contemplada.

Já o segundo edital é o “Carlos Ribeiro – Circulação de Trabalhos Artísticos, Exceto Música”. Este edital selecionará e premiará 45 propostas de circulação de trabalhos artísticos, exceto projetos de música, referentes a apresentações teatral, cinematográfica, circense, dança, artes visuais, entre outras.

“Nós percebemos – não só pelo cadastro como também na fomentação cultural e artística da cidade – que o teatro, a dança, o grafite, a arte urbana, audiovisual e outros setores também precisam do incentivo e, daí, surgiu o edital Carlos Ribeiro para todos os trabalhos artísticos, exceto música, visto que música tem um edital exclusivo”, explicou o diretor.

O valor total do edital será de R$ 300 mil, dividido em duas categorias. Para a categoria um, serão selecionadas 20 propostas com uma apresentação do trabalho artístico, para coletivo cultural com até quatro integrantes, com premiação de R$ 5 mil para cada proposta contemplada.

E para a categoria dois, serão selecionados 25 projetos com uma apresentação do trabalho artístico para coletivo cultural que tenha acima de quatro integrantes, com premiação de R$ 8 mil para cada projeto contemplado.

O terceiro edital é o “Erasmo Peixoto – Pesquisas Artísticas e Culturais”. O concurso selecionará e premiará dez pesquisas artísticas e culturais. O valor total da premiação será de R$ 100 mil, sendo que cada projeto contemplado receberá R$ 10 mil.

Vianna explica que podem se inscrever nesta categoria, pessoas com projetos de pesquisa, inventários e outros tipos de levantamentos históricos com registros de manifestações culturais do município.

Conforme o edital, entende-se como pesquisa artística e cultural, todos os processos de estudo de conhecimento, a partir da experiência prática, que poderá resultar em projeto artístico contendo o processo de investigação e experimentação inédita e ou o estudo de abordagem sistemática por meio de coleta, organização e avaliação crítica de dados que tem relação com ocorrências do passado de Tatuí, valorizando a história, e que resultará em documento de salvaguarda e de pesquisa para a comunidade local.

“Percebemos também a necessidade de um edital para pesquisa, porque a arte e a cultura precisam ser pesquisadas. Ela precisa de dados, de materializar sua documentação. Então, vimos a necessidade de edital para incentivar as pesquisas no setor artístico e no histórico e cultural”, completou o diretor.

O quarto edital é o “Celina Fiusa Araújo – Projetos de Difusão Cultural” e premiará dez projetos de difusão cultural que visem o estudo e a pesquisa de processos criativos. Vianna destaca que o certame tem o intuito de valorizar a produção cultural da “Cidade Ternura”, podendo ser espaços culturais, festivais, encontros ou mostras culturais.

“Entende-se por espaço cultural o ambiente de desenvolvimento cultural que incentiva também o desenvolvimento social, pois proporciona o convívio e a troca de experiências entre pessoas de diferentes faixas etárias, independente de classe social”, descreve o edital.

O valor total será de R$ 150 mil, dividido em duas categorias. Para a categoria um, serão selecionadas cinco propostas de espaços culturais: aulas ou oficinas, no próprio local do espaço, para alunos da rede municipal de ensino e para o público em situação de vulnerabilidade social, com premiação de R$ 15 mil para cada projeto contemplado.

E, para a categoria dois serão cinco propostas de festivais, encontros ou mostras culturais, já existente ou inéditos, com premiação de R$ 15 mil para cada proposta contemplada.

“Com este edital vamos ampliar as possibilidades de o poder público ter parcerias com os espaços culturais particulares e oferecer cultura aos alunos da rede e em situação de vulnerabilidade, além de incentivar os produtores culturais na realização de festivais e encontros”, afirmou Vianna.

O último edital é o “Josué Fernandes Pires – Projetos Visuais para Exposição de Artes”. O concurso selecionará e premiará 25 projetos visuais e de artesanato para exposição de artes de Tatuí.

Os projetos visuais podem ser em desenho (utilizando materiais como lápis, carvão, pincel, entre outros, podendo ser de observação, memorização, realista, abstrato, Mangá, caricatura, HQ, cartoon etc); escultura (usando técnicas de entalhar, cinzelar, modelar, fundir e construir); gravura (com técnicas de xilogravura, em metal, litografia e serigrafia); pintura em tela (à óleo, aquarela, acrílica, guache, serigrafia, aerografia, grafitti e em pastel; fotografia (abstrata, aérea, arquitetura, em preto e branco, em cor e documental); grafitti (em espaços público e ou privados, com as mais variadas técnicas, sendo que, para a aplicação desta arte é fundamental a autorização de permissão de uso do espaço); artesanato (bordado, cerâmica, costura, curtume, desenho, dobradura, entalhe, gravura, lapidação, marchetaria, metalurgia, modelagem, pintura, renda (técnica), tecelagem, técnica artesanal de construção, tintura, trançado, entre outros.

O valor total será de R$ 50 mil, dividido em duas categorias. Para a categoria um serão 20 projetos visuais de difusão no setor cultural, com premiação de R$ 2.500 para cada projeto contemplado. E para a categoria dois, serão definidos cinco projetos de artesanato, com premiação de R$ 2.500 para cada projeto contemplado.

Os editais somam 130 projetos e devem geram mais de 200 ações culturais, em um período de 12 meses. Os projetos selecionados serão conhecidos no dia 9 de agosto.

Os editais completos estão no site da prefeitura no www.tatui.sp.gov.br e as inscrições podem ser realizadas gratuitamente pela internet.

Homenageados:

Maria Ruth Luz

Nasceu em 7 de dezembro de 1928, em Monte Santo de Minas (MG). Casou-se com Paulo Cerqueira Luz, com quem teve 4 filhos: Paulo Afonso, João Gualberto, Pedro Henrique e Antônio Sérgio. Em 1954 veio para Tatuí.

Com seu esposo Paulo, criou o “Hino à Tatuí”, originalmente “Tatuí, Cidade Ternura”, composto em 1961 e oficializado em 1964.

Dona Ruth, como era carinhosamente chamada, foi professora de música e de educação artística. Trabalhou por 11 anos no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” dando aulas de solfejo e sendo a responsável pela formação do primeiro coral da escola de música e, ainda, de artistas e arteiros de uma geração.

Ela faleceu em 31 de outubro de 2010, “mas a ternura de seu olhar e de seus gestos leves e cheios de carinho permanecem para sempre e estão eternizados na Emei ‘Prof.ª Maria Ruth Luz’, situada no Bairro Jardim São Conrado”.

Carlos Ribeiro

Nasceu em Macapá, em 11 de fevereiro de 1965. No ano de 1979, ingressou no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí, onde se formou em 1984, sob a orientação de Moisés Miastkwosky.

Durante os anos em que estudou na instituição, participou ativamente do movimento teatral da cidade, atuando em dezenas de espetáculos. Foi premiado como melhor ator do 1º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo, por “A Lição”, de Ionesco.

Profissionalizou-se em 1985 e atuou no monólogo “Diário de um Louco”, de Gogol, na Estação Madame Satã, em São Paulo, e em teatros do interior. No ano seguinte, protagonizou o longa-metragem “As Bellas da Billings”, de Ozualdo Candeias.

Em 1987, participou de “O Bailado do Deus Morto”, dirigido por Lívio Tragtenberg e Cacá Carvalho, e no curta-metragem “Fiat Lux não é Marca de Fósforos”, de Gilmar Candeias. Durante o período em que residiu na capital paulista, aperfeiçoou os conhecimentos sobre teatro com professores renomados, tais como: Miriam Muniz, Cacá Carvalho, Lélia Abramo, José Renato, Alice K., Alberto Gaus, Lali Krotozinski, Eduardo Coutinho, Mariana Muniz, entre outros.

Em 1988, atuou em “A Ironia do Riso”, ao lado de Antônio Mendes, e, em 1990, voltou para Tatuí para dar início ao Setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, junto com Mendes. Além das atividades teatrais, atuou como locutor, radialista, produtor e videomaker. Foi coordenador do Setor de Artes Cênicas e da Cia. de Teatro do Conservatório. Trabalhou na instituição entre 1990 e 2015 como ator e diretor, era iluminador e lecionou teatro na mesma instituição por anos.

Na década de 1990, o grupo liderado por ele e por Antônio Mendes, denominado “Novas Tendências”, passou a atuar diretamente no Setor de Artes Cênicas. À época, os alunos matriculados no curso de formação de atores faziam estágio no grupo, que havia sido criado em 1988. O grupo foi o principal meio de atuação de estudantes de artes cênicas da instituição até a oficialização da Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, em 2009, onde coordenou até o ano de 2015.

No Conservatório, exerceu as funções de coordenador e professor de interpretação, iluminação, ator e diretor de teatro, além de coordenador do Fetesp (Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo).

Na última função, destacou-se na direção dos espetáculos “Édipo Rei”, “Santa Joaninha e sua Cruel Peleja Contra os Homens de Guerra, Contra os Homens D’Igreja” e “O Desconhecido”, premiados em diversos festivais. Foi laureado nos festivais nacionais de São José do Rio Preto, Americana e Rio de Janeiro e no Mapa Cultural Paulista.

Sempre atuante no Setor da Cultura, realizou ações voltadas à comunidade implementando ao lado de Antônio Mendes, Marcia Viscondi Sacco e maestro Antônio Carlos Neves Campos, os projetos “Música e Teatro na Comunidade” e “Pensando na Criança”, além de produzir diversos trabalhos para o CEU das Artes de Tatuí.

Faleceu no dia 30 de agosto de 2016. No ano de 2019, o Setor de Artes Cênicas do Conservatório realizou a 16ª Mostra de Artes Cênicas homenageando os atores “Antônio Mendes e Carlos Ribeiro”.

Erasmo Peixoto

José Erasmo Pereira Peixoto nasceu em Tatuí, no dia 15 de março de 1929. Filho de Francisco Peixoto Júnior e Elvira Pereira Peixoto. Aos 14 anos de idade, quando fez testes com sua primeira máquina, conheceu a arte a qual se dedicou durante toda a vida: a fotografia.

Professor, formou-se em Magistério no “Barão de Suruí”. Fez parte da primeira turma de formandos em Desenho Industrial da Faculdade Asseta – Associação de Ensino Tatuiense. Profissionalizou-se em Ótica, em São Paulo. Começou a trabalhar no comércio com seu pai, conhecido como “Pretinho”, e juntamente com seu irmão, José Mateus Peixoto (falecido em 11/9/1991), fundaram a Casa Peixoto, em 1926, posteriormente denominada Óticas Peixoto, empresa que se expandiu ao longo dos anos para as cidades de Boituva, Cerquilho, Porto Feliz e Laranjal Paulista.

Membro atuante estimadíssimo na comunidade e um tatuiano fervoroso, lutou por todos os meios para preservar a história de sua terra, prova inconteste era seu imenso arquivo fotográfico, documentos e jornais antigos. Historiador por paixão. Foi “Cidadão Emérito de Tatuí”, título concedido pela Câmara Municipal. Diretor da Santa Casa de Misericórdia por mais de 20 anos e membro destacado do Aeroclube de Planadores local. Por 43 anos pertenceu ao Lions Clube de Tatuí, entidade na qual foi sócio-fundador, em 1955, e presidiu na gestão 1957-1958. Recebeu do Tiro de Guerra de Tatuí o diploma de “Colaborador”.

Faleceu em Tatuí, aos 69 anos de idade, no dia 12 de setembro de 1998, sendo seu velório no Lions Clube de Tatuí e seu sepultamento no Cemitério Cristo Rei, com homenagem póstuma prestada pelo Tiro de Guerra.

Era casado com Maria Vieira Negrão Peixoto e deixou os filhos José Erasmo, José Marcelo, José Guilherme e Rita de Cássia. Em sua homenagem, a 4ª Companhia de Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo inaugurou o Centro de Integração Comunitária “Erasmo Peixoto”. O Pronto Socorro Municipal, inaugurado em 2005, também leva o seu nome.

Celina Fiusa Araújo

Filha de Jorge Pereira Fiusa e Zoraide da Silva Fiusa, nasceu no dia 13 de novembro de 1932, na cidade de Cesário Lange, onde passou sua infância e parte de sua adolescência, juntamente com seus irmãos.

Quando adolescente morou em Tatuí, para cursar e concluir o Magistério do Curso Normal, na E.E. “Barão de Suruí”. Se graduou em Pedagogia, na Faculdade José Ozi, em Itapetininga. Começou a lecionar em Rancharia, voltando, posteriormente, à Tatuí para exercer sua atividade profissional na Escola Modelo, onde se aposentou.

Era casada com Alan Alves de Araújo desde 1959, e dessa união nasceram as filhas Alcely e Alina. Durante sua vida, teve ativa participação comunitária, envolvendo-se em diversas ações religiosas na Basílica Nossa Senhora da Conceição, tais como: Movimento Cursilhista, Coral dos Anjos, Coral do Luizinho do Maruca, Associação do Sagrado Coração de Jesus, Corte de São José e Confraria do Rosário.

Participou, também, de várias ações sociais no Rotary Club Tatuí Cidade Ternura, Clube dos Treze, entre outros. Foi voluntária da Liga Tatuiana de Combate ao Câncer desde junho de 1986, sendo a segunda secretária da diretoria da entidade.

Com o intuito de distrair e alegrar sua irmã Nícia, resolveu reunir um grupo de amigos que tocavam e cantavam músicas de seresta. No início, eram somente os amigos mais chegados, entre eles, João do Irineu, Osmil Martins e sua esposa Ti, Zé Fiúsa e Zé Rubens. Com o passar do tempo e a entrada de mais pessoas, o pequeno grupo de amigos se tornou o Grupo “Seresta de Tatuí”.

Semanalmente, ela reunia os seresteiros em sua casa e a cantoria seguia noite adentro. O grupo realizava seresta e atividades culturais na cidade. E, mesmo debilitada, 10 dias antes de sua morte – que ocorreu em 4 de julho de 2011 -, recebeu com alegria o grupo em sua casa.

Josué Fernandes Pires

Casado com Lindiomar Fornazzari Pires, pai de Jorge, Sônia, Sêfora e Jenner. Estudou no Grupo Escolar “João Florêncio”. Formou-se professor e lecionou nas Escolas: Industrial “Salles Gomes”, “João Florêncio” e “Chico Pereira” e em Tietê na Escola “Alves Viana”. Foi militante político e acabou descrevendo a política como sendo muito confusa.

Fotógrafo e artista plástico, registou sua história por meio de monumentos que podem ser apreciados no Conservatório de Tatuí, na Escola Sales Gomes e na Estação Experimental. A obra “O Apascentador”, situada em frente ao Teatro Procópio Ferreira, foi capa de inúmeras revistas e publicações, elevando ainda mais a estima musical dos tatuianos.

Em 1971, realizou a Exposição Pedagógica “Mostra 71”, do Ginásio Industrial Estadual “Sales Gomes”, ao lado de seus alunos José Carlos da Silva e João Pereira de Araújo.

Buscou grande harmonia em sua filosofia de vida nas flores e na disciplina consciente, onde favorecia as ideias dos alunos e, por isso, descrevia a arte como acontecimento natural em sua vida, uma forma de transformar determinadas visões em objetos palpáveis.

Criou o monumento intitulado “Extraterrestre”, com 2 metros de altura, situado no Museu Ufológico de Varginha/MG, que ficará em evidência por muitos anos por sua qualidade artística.

Faleceu em 19 de dezembro de 2008.