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GCM apreende adolescentes com cocaína no Jd. Sta. Rita
A GCM (Guarda Civil Municipal) apreendeu dois adolescentes de 17 anos, na madrugada de sábado passado, 25 de março, acusados de tráfico de drogas. Os suspeitos foram abordados na rua João Abrame, do Jardim Santa Rita de Cássia.
Conforme a GCM, uma equipe fazia patrulhamento pelo bairro quando suspeitou da dupla. Eles teriam tentado se desfazer de dois frascos ao notarem a aproximação da viatura e acabaram abordados.
Durante a revista, os guardas encontraram R$ 5 em dinheiro com um dos suspeitos, enquanto, nos frascos descartados, havia 24 cápsulas de cocaína. Ainda segundo a GCM, questionados, os suspeitos confessaram que iriam vender as drogas.
Os adolescentes foram encaminhados ao pronto-socorro e, em seguida, à Central de Flagrantes da Delegacia Central, onde acabaram apreendidos, permanecendo à disposição da Justiça.
Além dessa ocorrência, de 20 a 26 de março, a GCM abordou 42 pessoas e oito veículos. Registrou também seis atendimentos: dois referentes a apoio a outras instituições, duas averiguações de atividades suspeitas, uma captura de procurado e uma ameaça.
Nesse mesmo período, outra adolescente foi apreendida e um homem, preso.
Em relação às ocorrências de crimes, houve o registro de nove flagrantes, resultando em cinco ocorrências por tráfico de drogas (foram apreendidas 42 porções de cocaína e dez porções de crack), duas por furto, duas por violência doméstica e uma por receptação.
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Mulher é socorrida com mais de 60% do corpo queimado
Uma mulher de 43 anos foi encontrada com mais de 60% do corpo queimado, na tarde de sábado passado, 25 de março, em uma residência do Jardim América. A irmã da vítima informou o caso à Polícia Civil na terça-feira, 28, por acreditar que houve um atentado.
De acordo com o boletim de ocorrência, ela deu entrada na UPA (unidade de pronto atendimento) por volta das 14h de sábado, sendo dito, inicialmente, que sofrera um acidente, quando um produto acabou explodindo, ao tentar acender uma churrasqueira.
Conforme declarado à PC, a vítima estava sozinha na casa e ligou para um casal de amigos avisando sobre o acidente. O casal teria ido até o imóvel, encontrado a amiga e a levado ao hospital.
A irmã e a filha da vítima (residentes em São Paulo) foram avisadas e vieram a Tatuí em seguida, para saber o que havia acontecido. No entanto, como a vítima estava entubada, não foi possível ouvir a versão dela.
Segundo a irmã, suspeitando da versão apresentada na UPA, ela foi até a casa da vítima e viu que não havia nenhuma churrasqueira recentemente acesa no local, fato que a fez suspeitar de que alguém teria ateado fogo contra a vítima.
Na delegacia, a irmã apresentou as suspeitas e um investigador foi encaminhado à casa da vítima. No local, segundo o BO, o agente encontrou apenas a roupa e colares de umbanda que a mulher teria usado.
Posteriormente, a amiga que prestou socorros disse à PC que a vítima estaria fazendo um ritual religioso da umbanda, “podendo estar manipulando pólvora no momento do acidente”.
Conforme a PC, em apuração preliminar, a suspeita é de que a vítima não quis contar a verdade sobre o que aconteceu por sofrer descriminação religiosa. Os objetos encontrados no imóvel foram apreendidos e a polícia investiga o caso.
A vítima foi encaminhada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba, onde permanecia internada na UTI (unidade de terapia intensiva), em estado grave. A mulher teve queimaduras nos braços, pernas e no rosto.