No barco ternura





Enfado para muitos, diversão para outros (motivo de atenção e cuidado para todos), o fato é que as eleições municipais tiverem início nesta semana e, com elas, a oportunidade de os cidadãos – quem sabe – “manifestarem-se” menos e atentarem mais para a busca de informações necessárias ao melhor voto.

Por mais instigante e, eventualmente, até risível que o acompanhamento da campanha possa ser, a seriedade precisa se sobrepor na ponderação quanto aos candidatos, tal como junto às fontes de informação a serem observadas.

Por um aspecto, deve-se lembrar de que a opção expressada em um simples momento, na urna, terá consequências por tempo imensamente maior, exatamente de quatro anos. Portanto, é uma escolha que não deve permitir inconsequências.

Por outro aspecto, não adianta fustigar os neurônios a partir da campanha somente de difamação, tampouco – ou pior ainda – levando-se em conta o serviço de desinformação virtual, promovido nas redes sociais.

Isto se tornou ainda mais delicado em 2016, por conta da legislação eleitoral, que diminuiu o tempo de campanha, restringiu os caixas dos partidos e, assim, acabou estimulando as ações pela internet – gratuitas, teoricamente.

Em geral, é preciso “duvidar” de quase tudo, especialmente quando a fonte não é “oficial”, salvo os portais dos próprios partidos – os quais são parciais, óbvio (e não há nada de errado nisto, justamente por serem partidos) –, mas estão sujeitos à legislação, passíveis de punição em caso de abusos.

O problema está nos canais que, supostamente, levam informações aos eleitores, mas, na verdade, mais detratam os adversários que divulgam as tais “propostas de governo” – as quais sequer existem em alguns casos, convenhamos.

Por essas e outras, O Progresso entende como fundamental o registro das propostas dos candidatos não somente por seus materiais de campanha, mas por meio de entrevistas presenciais.

Esse trabalho, realizado de maneira tradicional há mais de 20 anos, foi atualizando-se, de tal forma que, atualmente, tanto figura as páginas do jornal quanto fica disponível para visualização no “Youtube”.

No todo, serão cinco semanas de questões respondidas pelos candidatos, com início no próximo dia 29. Os temas, como não poderia deixar de ser, levam em conta os maiores problemas e anseios apresentados pela população.

Assim, cinco blocos comporão as entrevistas, cada um com quatro assuntos distintos e respondidos em comum pelos quatro candidatos. No primeiro bloco, eles falarão sobre como vêm a cidade no momento, ressaltando seus maiores problemas e virtudes.

Também apresentarão suas propostas mais importantes dentro do plano de governo. Ainda abordarão o índice de desemprego na cidade, que cresceu com a crise econômica. Finalmente, comentarão sobre a queda de receitas do município e como pretendem reverter a crise.

No segundo bloco, comentarão sobre a anunciada construção de um shopping e do projeto de uma nova “entrada” para o município. Também abordarão a segurança pública, cujos índices (oficiais, do Estado) indicam melhora, e a carência de mão de obra, que persiste.

Encerrando, tratarão sobre a área de turismo, que vem ganhando cada vez mais importância nos últimos anos e pode elevar Tatuí à condição de Município de Interesse Turístico.

O terceiro bloco será dedicado à Saúde, em particular, focando as eternas dificuldades enfrentadas pela Santa Casa, e, em geral, as propostas para essa área vital.Também integrarão esse bloco a assistência social e as propostas dos candidatos reservadas para a cultura.

O quarto bloco terá início focando o déficit habitacional, com ênfase nos programas de moradias populares. Na sequência, outra área fundamental: a Educação.

As questões seguem, nesse bloco, abordando a condição das vias públicas e o próprio trânsito, motivo de constantes preocupações. E, então, encerra com o transporte público em foco. Finalmente, o quinto bloco, além das considerações finais expressadas por todos, terá perguntas específicas aos candidatos, levando em conta seus históricos e peculiaridades de campanha.

Com esse trabalho, equilibrado e promovido com o cuidado de somar assuntos de real interesse, O Progresso espera prestar sua maior contribuição aos eleitores tatuianos.

Afinal, estamos todos no mesmo barco, e que essa nau jamais naufrague em tormentas, mas siga por ventos cada vez mais promissores. A direção da Cidade Ternura, no entanto, quem decide é o eleitor.

No barco ternura

 

Enfado para muitos, diversão para outros (motivo de atenção e cuidado para todos), o fato é que as eleições municipais tiverem início nesta semana e, com elas, a oportunidade de os cidadãos – quem sabe – “manifestarem-se” menos e atentarem mais para a busca de informações necessárias ao melhor voto.

Por mais instigante e, eventualmente, até risível que o acompanhamento da campanha possa ser, a seriedade precisa se sobrepor na ponderação quanto aos candidatos, tal como junto às fontes de informação a serem observadas.

Por um aspecto, deve-se lembrar de que a opção expressada em um simples momento, na urna, terá consequências por tempo imensamente maior, exatamente de quatro anos. Portanto, é uma escolha que não deve permitir inconsequências.

Por outro aspecto, não adianta fustigar os neurônios a partir da campanha somente de difamação, tampouco – ou pior ainda – levando-se em conta o serviço de desinformação virtual, promovido nas redes sociais.

Isto se tornou ainda mais delicado em 2016, por conta da legislação eleitoral, que diminuiu o tempo de campanha, restringiu os caixas dos partidos e, assim, acabou estimulando as ações pela internet – gratuitas, teoricamente.

Em geral, é preciso “duvidar” de quase tudo, especialmente quando a fonte não é “oficial”, salvo os portais dos próprios partidos – os quais são parciais, óbvio (e não há nada de errado nisto, justamente por serem partidos) –, mas estão sujeitos à legislação, passíveis de punição em caso de abusos.

O problema está nos canais que, supostamente, levam informações aos eleitores, mas, na verdade, mais detratam os adversários que divulgam as tais “propostas de governo” – as quais sequer existem em alguns casos, convenhamos.

Por essas e outras, O Progresso entende como fundamental o registro das propostas dos candidatos não somente por seus materiais de campanha, mas por meio de entrevistas presenciais.

Esse trabalho, realizado de maneira tradicional há mais de 20 anos, foi atualizando-se, de tal forma que, atualmente, tanto figura as páginas do jornal quanto fica disponível para visualização no “Youtube”.

No todo, serão cinco semanas de questões respondidas pelos candidatos, com início no próximo dia 29. Os temas, como não poderia deixar de ser, levam em conta os maiores problemas e anseios apresentados pela população.

Assim, cinco blocos comporão as entrevistas, cada um com quatro assuntos distintos e respondidos em comum pelos quatro candidatos. No primeiro bloco, eles falarão sobre como vêm a cidade no momento, ressaltando seus maiores problemas e virtudes.

Também apresentarão suas propostas mais importantes dentro do plano de governo. Ainda abordarão o índice de desemprego na cidade, que cresceu com a crise econômica. Finalmente, comentarão sobre a queda de receitas do município e como pretendem reverter a crise.

No segundo bloco, comentarão sobre a anunciada construção de um shopping e do projeto de uma nova “entrada” para o município. Também abordarão a segurança pública, cujos índices (oficiais, do Estado) indicam melhora, e a carência de mão de obra, que persiste.

Encerrando, tratarão sobre a área de turismo, que vem ganhando cada vez mais importância nos últimos anos e pode elevar Tatuí à condição de Município de Interesse Turístico.

O terceiro bloco será dedicado à Saúde, em particular, focando as eternas dificuldades enfrentadas pela Santa Casa, e, em geral, as propostas para essa área vital.Também integrarão esse bloco a assistência social e as propostas dos candidatos reservadas para a cultura.

O quarto bloco terá início focando o déficit habitacional, com ênfase nos programas de moradias populares. Na sequência, outra área fundamental: a Educação.

As questões seguem, nesse bloco, abordando a condição das vias públicas e o próprio trânsito, motivo de constantes preocupações. E, então, encerra com o transporte público em foco. Finalmente, o quinto bloco, além das considerações finais expressadas por todos, terá perguntas específicas aos candidatos, levando em conta seus históricos e peculiaridades de campanha.

Com esse trabalho, equilibrado e promovido com o cuidado de somar assuntos de real interesse, O Progresso espera prestar sua maior contribuição aos eleitores tatuianos.

Afinal, estamos todos no mesmo barco, e que essa nau jamais naufrague em tormentas, mas siga por ventos cada vez mais promissores. A direção da Cidade Ternura, no entanto, quem decide é o eleitor.