O titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, José Alexandre Garcia Andreucci, declarou, nesta semana, que não quer ver a Guarda Civil Municipal “parada”.
A O Progresso, ele destacou a política de “valorização da corporação” e ações voltadas ao desenvolvimento físico e intelectual dos grupamentos que a integram.
A lista de projetos focados no aprimoramento da segurança pública inclui a criação de uma academia de artes marciais, com professores voluntários.
O espaço deverá funcionar, inicialmente, na sede do DME (Departamento Municipal de Esportes), na rua Santa Cruz, 1.210, cedido pelo secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli.
“Já entrei em contato com ele para que os guardas possam fazer uso dos equipamentos de musculação e dos espaços para aulas de artes marciais”, disse Andreucci.
De acordo com ele, treinamentos físicos são fundamentais para os GCMs, uma vez que eles passam, anualmente, por avaliação física.
A quadra poliesportiva do prédio, que abrigou o antigo TG (Tiro de Guerra), também deverá ser utilizada pelos guardas para prática de outras modalidades, como futsal.
Continuando na “linha do aprimoramento”, o projeto operacional prevê cursos. Juízes, promotores e advogados deverão explicar, para o efetivo, o funcionamento de leis específicas e suas alterações.
Em paralelo, o comando está “costurando” parceira com o Conservatório. Andreucci contou que a intenção é firmar convênio para a melhoria da estrutura da Banda da Guarda Civil Municipal. “Queremos que os guardas tenham um lugar de ensaio e que possam, com o tempo, vir a formar uma das bandas mais conhecidas da cidade e reconhecidas na região”, disse.
Somadas, as ações devem reforçar a nova política de trabalho da corporação. “A intenção é ocuparmos uma função comunitária. Não quero a GCM aquartelada, ou mesmo dentro de viaturas”, ressaltou o secretário.