‘Não é em 1 ano e 5 meses que resolveremos tudo’, diz Manu





AC Prefeitura / Evandro Ananias

Manu listou projetos desde 2013

 

“Eu fui eleito para governar por quatro anos, mas a população, ela é imediata. Ela quer que resolva o problema dela o mais rápido possível. Não é em um ano e cinco meses que vamos resolver todos os problemas”. A afirmação foi dada pelo prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, na quarta audiência pública de revisão do Plano Diretor.

O prefeito também fez uso, na oportunidade, de vídeo institucional no qual lista série de ações realizadas pela administração desde 2013.

Com quase nove minutos de duração, o material foi exibido em um telão, para munícipes que acompanharam a reunião na Escola Estadual “Lienette Avalone Ribeiro”.

O vídeo informa sobre as últimas ações promovidas pelo Executivo. O panfleto distribuído (com explicações e espaço para sugestão) também inclui obras, como a construção de cinco novas creches, duas novas escolas, a retomada das obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Praça do Esporte e da Cultura, a hemodiálise para pacientes crônicos na Santa Casa e a unidade do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

A lista de ações inclui a retomada da primeira etapa do anel viário, obras no Pronto-Socorro Municipal “Erasmo Peixoto”, retomada da construção do novo Cemem (Centro Municipal de Especialidades Médicas) e recapeamento de ruas.

Conforme o prefeito, ele é exibido nas audiências como forma de exemplo das ações de governo. “É para isso que estamos mostrando o material. Com certeza, nos quatro anos, vamos ver a grande diferença em Tatuí”, falou.

O prefeito disse que o Executivo está realizando diversas ações nas áreas de saúde, educação e mobilidade. No distrito industrial, próximo à Ceagesp (Companhia de Entrepostos Gerais do Estado de São Paulo), a Prefeitura deve iniciar o asfaltamento ainda neste ano, beneficiando diversas indústrias.

O prefeito considerou que a apresentação do vídeo é ideal para que a Prefeitura consiga alcançar o objetivo durante as reuniões: a participação da população. O material exibido inclui a pergunta: “O que você quer mais?”.

“Somos um governo que ouve a população. Foi assim na nossa campanha, é assim no nosso governo. A participação do povo é sempre importante”, afirmou.

Ainda em entrevista, o prefeito citou ações que já estão sendo iniciadas pelo Executivo. Elas atenderão o Jardim Santa Rita de Cássia, a região do CDHU “Orlando Lisboa de Almeida”, vila Angélica e Jardim Gonzaga.

Além do prefeito, compuseram a mesa de autoridades o secretário municipal da Saúde, Máximo Machado Lourenço, o vereador Job dos Passos Miguel (representando a Câmara Municipal) e o arquiteto Hélio Mítica Neto, da empresa de consultoria contratada pelo Executivo para a revisão.

O serviço da Terra Urbanismo deve custar R$ 8.000 (configurando a modalidade compra direta), segundo o prefeito. Manu disse que a empresa participará das audiências e vai auxiliar na tabulação dos dados.

“Como nós já tínhamos um Plano Diretor, a empresa se reúne com a área técnica da Prefeitura (cadastro e planejamento) e até o Departamento Jurídico e área do meio ambiente para discutirmos as possibilidades. Eles vêm com todo o ‘know-how’ e expertise. Nós trazemos as propostas”, detalhou.

Também segundo o prefeito, a ideia de “levar o município mais para perto da Castello Branco” é uma previsão tomada em conjunto. “Eles enxergaram essa possibilidade, sendo ela uma proposta nossa de campanha”, disse.

A proposta da Prefeitura é tornar Tatuí polo de uma região (dos municípios situados ao norte), aproveitando a criação da Região Metropolitana de Sorocaba. O estudo visa que a cidade se una a um bloco de mais seis municípios.

“Tatuí fica numa situação muito privilegiada. Tem características que fizeram com que nós, da Prefeitura, juntamente com a empresa de consultoria, desenvolvêssemos esse Plano Diretor, junto com orientações”, ponderou.

A Prefeitura deverá incluir questões de mobilidade, de zoneamento e obras que privilegiam ambos os assuntos. Entre elas, um futuro “cordão”.

A obra tem como pretensão unir as diferentes partes da cidade por meio do anel viário. “Essa é uma coisa que nunca foi prevista no plano anterior”, encerrou.