Vereador questiona a paralisação de transporte coletivo em alguns bairros





Amanda Mageste

Sessão é marcada por dúvidas de vereador sobre transporte em bairros

 

Terça-feira, 11, após o recesso de Carnaval, a Câmara Municipal voltou com sessão ordinária, e o caso da CEI da Vivo, que estava programado para ir a votação, não foi apresentado.

O vereador José Eduardo Morais Perbelini (PRB), apresentou requerimento questionando sobre o transporte coletivo nos bairros vila Angélica e Jardim Gonzaga.

De acordo com ele, muitos moradores desses locais o questionaram, nos últimos dias, sobre o motivo pelo qual a empresa Rosa não fazia mais transporte após as 19h.

Perbelini explicou que o requerimento pede para a Prefeitura enviar cópia do contrato feito com a empresa, para que possa verificar se, em casos de “tragédia”, como a que ocorreu na madrugada de quarta-feira, 19, para quinta-feira, 20, os ônibus podem parar de circular em determinados bairros.

O episódio consistiu em tiroteio que resultou na morte de um garoto de 15 anos e em três ônibus incendiados – um da própria empresa Rosa.

Perbelini afirmou que não pede informações sobre a rota que os ônibus fazem. Ele quer saber o motivo da paralisação, se estava previsto em contrato.

Durante a sessão, o vereador afirmou que, conforme reclamações recebidas de moradores, até domingo, 9, os ônibus ainda não estavam circulando nos dois bairros depois das 19h. Mas que, a partir desta semana, deveriam circular até às 22h.

No entanto, Perbelini disse que, na segunda-feira, 10, uma moradora do Jardim Gonzaga o procurou informando que ela teve de descer no último ponto antes do bairro, pois os ônibus não “entrariam”. O ocorrido, segundo a mulher, aconteceu às 21h.

“A empresa Rosa, após ser contestada pelos moradores, respondeu que deixaria de transitar, depois das 19h, nos bairros vila Angélica e Jardim Gonzaga, por motivos de segurança. E todos os moradores não veem isso como resposta aceitável”, discursou.

O vereador finalizou dizendo que não pretende cobrar nada que não esteja no contrato da empresa com a Prefeitura.

Procurada, a assessoria de comunicação da Prefeitura disse que o assunto deveria ser apurado junto à empresa de ônibus.

Carlos Eduardo de Medeiros, gerente da empresa Rosa, afirmou que os ônibus estão voltando gradativamente.

“Tivemos um problema durante o Carnaval, porque a polícia precisou reforçar as comemorações, mas, depois, o policiamento voltou, e a empresa continuou trabalhando normalmente”, afirmou Medeiros.

“Acredito que o transporte já esteja 90% normal”, concluiu Medeiros, na sexta-feira, 14.