Vereador cobra conclusão de UBS e diz que obras estão abandonadas





Vereador Márcio Antonio de Camargo, o Márcio do Santa Rita, do PSDB, cobrou nesta semana a conclusão da construção da UBS (unidade básica de saúde) do bairro Jardins de Tatuí. Em nota enviada pela assessoria do partido, na tarde de quarta-feira, 19, ele disse que as obras estão abandonadas.

Conforme o parlamentar, o posto é resultado de investimento do governo federal, que repassou recursos por meio de convênio entre a Prefeitura e o Ministério da Saúde. Camargo sustentou que a previsão era de que a unidade fosse finalizada em abril. Também segundo ele, o imóvel está coberto de mato.

A situação resultou em pronunciamento do vereador na tribuna da Câmara Municipal. No Legislativo, Camargo teria afirmado que, após visitar a obra, formulou um requerimento à Prefeitura em maio deste ano. Por meio desse documento, teria solicitado informações sobre a situação do convênio.

De acordo com o vereador, a Prefeitura respondeu aos questionamentos “meses após o requerimento ser formulado”. Por meio do então secretário municipal de Governo, Segurança Pública e Transportes, Odailson Toth, o Executivo informou que as obras estavam em “ritmo reduzido” e que a situação se devia “ao atraso na liberação do repasse pelo Ministério da Saúde”.

A assessoria do vereador divulgou que ele voltou ao local no início desta semana. Camargo informou que conversou com os moradores e disse que eles “estão revoltados com o abandono”.

Por fim, o tucano disse que tomará providências caso “a situação de abandono persistir, sem maiores explicações ou providências”. Ele pretende denunciar o caso ao MPE (Ministério Público Estadual).

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nota na qual informa que aguarda repasse para conclusão das obras. Segundo a pasta, as medições do próprio ministério apontam 67,68% das construções concluídas, “porém só 20% dos recursos federais foram creditados na conta do convênio”.

A equipe técnica responsável vem estabelecendo contato praticamente diário com Brasília para tentar abreviar a liberação dos recursos, através do Fundo Nacional da Saúde. “A expectativa é que o término aconteça três meses após a efetivação do repasse”, cita-se em nota.