A VE (Vigilância Epidemiológica) informou, por meio de nota à imprensa na manhã de quarta-feira, 11, que um dos quatro casos suspeitos de H1N1 na cidade foi descartado.
O exame, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, deu negativo. Com a suspeita descartada, a cidade tem atualmente três casos aguardando os resultados laboratoriais do instituto.
A campanha de vacinação contra a gripe H1N1 continua na cidade. Na semana passada, foram recebidos mais 10 mil doses da vacina. O material, enviado pelo Ministério da Saúde, foi entregue pela Secretaria Estadual de Saúde.
De acordo com a VE, foram imunizadas 19 mil pessoas contra a doença até a manhã da quarta-feira, 11 – o número representa 43% da meta. A intenção, segundo o órgão, é imunizar 80% das 44 mil pessoas que fazem parte do grupo prioritário.
“A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias. As ações contra a influenza vêm conseguindo, ao longo dos anos, em todo o país, reduzir drasticamente o número de internações decorrentes de doenças respiratórias”, afirma a coordenadora municipal dos postos de saúde, Marilu Rodrigues da Costa, por meio da assessoria de imprensa.
A campanha segue até a sexta-feira, 20. É destinada a crianças entre seis meses e cinco anos de idade; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da Saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas.
A vacinação acontece nas UBSs (unidades básicas de saúde), de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h, nos postos urbanos, e das 8h às 12h, nos postos da zona rural.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda restam mil doses de vacinas para pessoas fora dos grupos prioritários. As vacinas contra o vírus Influenza fazem parte do lote de 6.000 doses disponibilizadas nos postos de saúde da cidade.
Tanto a gripe comum quanto a H1N1 são causadas pelo vírus Influenza. A diferença de uma doença para a outra é a intensidade dos sintomas, que são: febre, tosse, dor de garganta e no corpo, irritação na garganta e indisposição.
Os pacientes com casos mais graves tendem a sofrer dispneia (falta de ar). A Vigilância Epidemiológica aconselha que, ao aparecimento de sintomas de gripe, o doente procure o médico, que fará o diagnóstico preciso.
