Secretário da Saúde diz que situação está sob controle

Programada para o próximo dia 31, a anunciada paralisação dos médicos da UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa não deverá ocorrer, informou o secretário municipal da Saúde, Jerônimo Fernando Dias Simão.

De acordo com ele, a secretaria resolveu o impasse na tarde de quinta-feira, 16, durante reunião técnica. O secretário se encontrou com a coordenação da UTI para discutir uma solução. “Nós já chegamos a um acordo”, informou.

Simão garantiu que a situação seria regularizada até o fim desta semana por parte da Santa Casa. Segundo o secretário, o hospital teria se comprometido a normalizar os pagamentos dos médicos. “A Santa Casa vai chamar os médicos para conversar e definir com eles os cronogramas dos pagamentos”, antecipou.

As quitações seriam feitas com repasses feitos pelo Executivo e provenientes de convênios mantidos pela administração com a entidade filantrópica. “A Prefeitura repassa o dinheiro mensalmente para o hospital. É só questão de pagar o que entra e utilizar para o que foi destinado”, argumentou Simão.

O secretário recebeu a notificação da intenção de paralisação na própria quinta-feira. Também nesta semana, a provedoria do hospital recebeu cópia do mesmo documento.

Os médicos declararam que a direção estava se esforçando para tentar honrar os compromissos. Até o fechamento desta edição (sexta-feira, 17h), ainda não houvera a confirmação de concretização do acerto.

No encontro com os profissionais, Simão apresentou todos os demonstrativos de repasses feitos pela Prefeitura à Santa Casa, desde que ocorrera a contratualização.

A “prestação de contas” incluiu os recursos originários do governo estadual e incentivos municipais, que, conforme os médicos, não estariam sendo repassados para pagar a folha dos profissionais da UTI.

Profissionais ouvidos pela reportagem, no entanto, alegaram que, apesar do encontro, ainda não houvera definição. Além dos atendimentos “normais”, a UTI de Tatuí oferece serviço de diálise para pacientes internados e que desenvolvem problemas crônicos nos rins, pelo uso da medicação.