ROQUINHO





A coluna A Voz do Voss vem, nesta semana, vai conhecer o trabalho musical e poético de um grande compositor, violonista, sanfoneiro, tecladista, maestro e arranjador. Um talento no mundo musical sertanejo, que proporcionou muitas alegrias para muita gente, a seus admiradores e, também, aos profissionais.

E, além de todas as suas qualidades, também um grande amigo. Eu falo de Roque Bráulio Antunes, mais conhecido como Roquinho.

Roquinho, nasceu quando e onde?

ROQUINHO – Nasci em Tatuí, em 1º de outubro de 1945.

Desde quando começou a cantar e a compor músicas sertanejas?

ROQUINHO- Sim, eu tinha dez anos quando ganhei um acordeom Scandalli, um instrumento italiano, que meu pai comprou de um amigo dele, trazido da Itália. Estudei música por uns quatro anos e, com 16 anos, comecei a atuar no meio artístico.

De onde vem a inspiração para compor?

ROQUINHO – Se eu falar para você que eu tenho a resposta certa, estaria mentindo. Eu não tenho a resposta certa. Ela aconteceu e acontece. Aos 16 anos, compus a música “Vou-me Embora”, que está em compacto simples (vinil com uma música de cada lado), pela gravadora Califórnia, com o Trio da Lembrança, formado por Pedro Franco, Erasmo e eu.

Aos 17 anos, compus minha segunda música, “Desilusão”, e também gravamos.

Aproximadamente, quantas composições você já tem gravadas, ou não?

ROQUINHO – Em termos de composições, eu devo ter mais ou menos umas 300. Gravadas, quase chegam a cem músicas. Eu não tenho músicas gravadas por duplas muito famosas, pois o meu lado é mais o sertanejo. Porém, quem eu tive o prazer de ter músicas gravadas são as duplas: Dino Franco e Mouraí, Irmãs Barbosa e Crioulo e Juvenil. E também gravei as minhas músicas, como você bem sabe.

A partir de quando começou a gravar?

ROQUINHO – Comecei a gravar em 1960-1961, e o tempo passou. Em 1965, eu ia completar 20 anos e já tinha três discos gravados. (E eu tinha 12 anos na época) – nota de Voss.

Roquinho, eu me lembro de um disco, um compacto duplo (disco de vinil pequeno com quatro músicas, duas de cada lado), prensado na gravadora Oasi. Isso há mais de 30 anos. E li no selo que eram “Os Arapongas da Serra” que haviam gravado, e seu nome estava lá. Conte-nos essa historia.

ROQUINHO – Na verdade, era eu mesmo. E é com tristeza que eu falo dos meus amigos, com quem tive o prazer de gravar, pois não estão entre nós. Na verdade, o Trio da Lembrança é o início de Os Arapongas da Serra. Eram o Pedro Franco e o Erasmo, já falecidos, e eu.

Eu era “molecão” quando o Erasmo, que era a cabeça do trio, me convidou para ir para Os Arapongas da Serra. E eram Erasmo, Nelcy e eu, como sanfoneiro.

Com 21 anos, eu já tocava com eles, e esse compacto que você falou era um selo de um radialista sertanejo de Itapetininga, muito famoso, chamado Filisbino. Ele era fã dos nossos trabalhos.

Com ele, trabalhamos até 1980. E foi ele quem agendou muitos shows para nós, em quase todo o Sul do Estado de São Paulo e, também, parte do Paraná.

Esse disco foi gravado em São Paulo, inclusive. Nós nos reunimos para fazer a gravação e tivemos a presença dos melhores músicos da época, que eram, entre outros, Itapoã (violão) e Ramon Perez (pistonista, que gravou com Pedro Bento e Zé da Estrada, entre outros). Nesse tempo, a música mexicana influenciava muito.

Também participaram dessa gravação os músicos Tupi e Joli, contratados de outra gravadora, chamada Máster Som. A gravação foi feita em quatro canais (risos), já que hoje se usa de 20 para cima. Na época, era o que tinha de melhor para ser usado.

Foi um tempo muito bonito e saudável da minha vida.

Roquinho, eu me lembro de você tocando e cantando com a cantora Julinha (que continua cantando com sua voz linda e possante) e o irmão dela, Mingo, já falecido.

Vocês formaram o Trio Maravilha. Em que ano aconteceu essa parceria entre vocês? Fale um pouco sobre esse tempo, pois me lembro que, nessa época, eu tinha o programa “Salada Mista”, pela Rádio Notícias de Tatuí. E o Teixeira, “Coronel do Sertão”, tocava muito a música “Liguei pra Você” no programa dele. E a população também pedia muito essa música.

ROQUINHO – É. A música “Liguei pra Você” é uma das maiores composições minhas. Foi, inclusive, regravada pelas Irmãs Barbosa. Mas, eu quero contar, antes, um pouco da minha história com Mingo e Julinha. Eu ainda gravei um LP com Valmir e Nelcy. O nome do disco é “Prisioneiro do Amor”, composição do grande Miltinho Rodrigues.

Depois, gravei ainda na gravadora Copacabana e na 3M, com o grupo “Os Paladinos” (composto por mim, Neimar e Armando), com arranjo do maestro Itapuã.

E, agora, vamos contar um pouco sobre o Trio Maravilha, que nasceu da seguinte forma: eu havia parado de cantar com Os Paladinos, tendo em vista uns problemas que surgiram. Na vida artística, com um é difícil, com dois, mais complicado e, com três, fica quase impossível quando surgem os problemas.

Você, Voss, tem prática de banda e sabe como é difícil, mesmo.

E, daí, estavam surgindo em Tatuí dois irmãos: Mingo e Julinha. E aconteceu um festival de música na vila Esperança. Eu era jurado e gostei muito dos dois. Até votei com a melhor nota para aquela dupla.

Depois, ocorreu outro festival na Concha Acústica (concurso de música promovido pela Rádio Notícias) e, juntamente comigo como jurado, estava doutor Armando Petinelli, pai do Armandinho Petinelli, um grande amigo. Nesse festival, também dei a nota máxima pra eles, porque eram os melhores da noite.

Passado um tempo, o senhor Olegário, que era o pai dos irmãos, veio conversar comigo e pedir uma ajuda, ou seja, uma assessoria para eles, já que eu conhecia muita gente do mundo musical, em São Paulo. Dentre eles, Belmonte e Amaraí, Dino Franco e Mouraí, Mococa e Paraíso e outros.

Inclusive, quero aproveitar e contar pra vocês que, em 1964, eu trabalhei na extinta TV Tupi, no programa “Julio Rosemberg”, em São Paulo. Foi o primeiro programa de televisão que eu fiz na vida.

Depois, participei com o inesquecível Geraldo Meirelles, durante um ano na Rádio Gazeta. Toda quinta-feira, das 9h às 10h, eu cantava como convidado por ele.

Lá estavam, sempre, Leo Canhoto e Robertinho, Liu e Leo, Zico e Zeca, e Chitãozinho e Xororó, que eram meninos e estavam começando. E, aí, conseguimos um contrato com a gravadora Copacabana.

Voltando à história da então dupla Mingo e Julinha, eu gostei muito das crianças que cantavam muito. E comecei a melhorar a colocação de vozes, presença de palco, desenvoltura. Toda aquela coisa artística.

Porém, teve um festival na TV Record, do programa “Canta Viola”, do Geraldo Meirelles, que era conhecido como o “Marechal da Música Sertaneja”, falecido recentemente. E ele disse: “Roque, traga uma fita cassete para eu ver as vozes desses irmãos”.

Eu levei a fita, ele ouviu e disse: “Pode inscrever no festival, pois eles são muito bons e você participa tocando junto com eles”. Foram 56 duplas que se apresentaram e nós ganhamos em primeiro lugar.

Aí que a gravadora Continental fez um contrato, e, como o nome era Mingo, Julinha e Roquinho, eles viram por bem passar a chamar “Trio Maravilha”. Os arranjos foram feitos pelo maestro Oscar Schalfon, que era quem fazia os arranjos para Roberta Miranda e Milionário e José Rico. Inclusive, ele esteve aqui em casa, pois éramos grandes amigo. Ele fez um disco com muita dedicação e carinho. Esta é a história do Trio Maravilha. Tudo isso aconteceu em 1986. Isso há 30 anos.

Nos anos 60-70, tempo dos conjuntos musicais, você tocava com o Conjunto Happy, ao lado do Claudinei Camargo, Bido, Zé Emílio, Paulo Bodo, Didi Sobral, Firmino, Waldemar Olivieri, entre outros. E tocava rock, já que você tem rock no nome. Gostaria que você comentasse um pouco como era esse tempo e o repertório de vocês.

ROQUINHO – Nessa década, deu aquele avanço nas musicas que tocavam nas rádios. Eu tinha muita amizade com o Jordão Olivieri, que era filho do senhor Waldemar Olivieri (ambos falecidos). O Jordão me convidou, pois estava faltando um tecladista. E, naquele tempo, só tínhamos o Tato, músico grande amigo e maestro, também recentemente falecido.

Eu não era tão bom como organista, mas fomos entrando, aprendendo e fizemos tanto sucesso que eu até aprendi a cantar em inglês, sem saber o que eu estava cantando (risos).

Como era conseguir os equipamentos e instrumentos para tocar, já que a indústria brasileira estava iniciando as suas produções?

ROQUINHO – Em 1980, o primeiro teclado que eu comprei era um Roland, pertencente à banda Rádio Taxi. Era época do tudo importado. Estava chegando ao mercado o som sintetizado, e isso criou aquela euforia em cima dos músicos, que queriam equipamentos da linha Fender, Yamaha entre outros.

Meu último teclado foi um Roland XP50, que eu comprei do meu amigo, o saudoso maestro Neves (Antônio Carlos Neves Campos), e também um MC50, que até hoje está guardado e que era um “minicomposer”, ou seja, que eu usei quando cantava com a Julinha.

Eu e o Tato fazíamos a música nesse equipamento, e nós trabalhávamos e cantávamos com a Julinha. Esse equipamento fazia misérias. Só nos dois cantando, e parecia que eu tinha uma orquestra atrás de nós.

Isso gerava um grande impacto nas pessoas que estavam nos ouvindo e assistindo. O que hoje se chama “playback”, ou seja, o fundo musical para você colocar a voz e cantar (karaokê).

Roquinho, me lembro de que você tinha o restaurante Palácio, defronte à escola “Eugênio Santos”. E lá havia muitos quadros com fotos de você e das duplas sertanejas famosas da época, como Mato Grosso e Mathias, João Mineiro e Marciano, entre outros. Quando foi isso?

ROQUINHO – Na verdade, eu comecei com a Churrascaria Avenida, que ficava ali, na avenida das Mangueiras. Depois, comprei o casarão que era a pensão do Anísio.

Depois, comprei a Cantina do Italiano e, mais tarde, passei para o Esquina Restaurante, defronte ao Capitão 15. E finalizei minha vida comercial no Palácio Restaurante. Isso foi em 1986-87.

Esse pessoal das fotos frequentava sempre o programa do Geraldo Meirelles, e nós ficamos conhecendo todos eles. Como também viemos a conhecer o escritório de José Homero Bettio, um grande escritório da musica sertaneja. Ele tinha, entre seus contratados, o Trio Parada Dura, as duplas Cezar e Paulinho e Chitãozinho e Xororó, ou seja, a nata da música sertaneja estava com José Homero. Inclusive, ele é meu amigo e tem um sítio aqui em Tatuí. Em 1986, João Paulo e Daniel começaram conosco, nesse programa.

Roquinho, a música sertaneja mudou muito de estilo?

ROQUINHO – Ah, mudou muito hoje. A música, dizem que é sertaneja, mas, eu pergunto: o que é a música sertaneja? O que é que ela tem de sertaneja?

Como você vê a febre do sertanejo universitário? É uma onda passageira? Vai deixar marcas na música, ou ela é como um vento?

ROQUINHO – Acho que a década de 2010-20 será uma década perdida em se tratando de músicas, não vai sobrar nada! Quando passar 2030-2040, ninguém vai se lembrar de nada, essa é a minha visão.

A música sertaneja raiz, aquela que relata histórias ocorridas ou não continua em alta, ou também já perdeu seu espaço?

ROQUINHO – Não, continua em alta. Muito mais alta do que antes, pois, antigamente, esse tipo de música era cantada para aquele povo da roça, mais simples, que não tinha, talvez, nem como ouvir os discos, a não ser em rádio, e atingia pouquíssimas pessoas.

Não são só os antigos que gostam de música raiz. Gente mais nova, rapazes e moças, continuam cultivando essa música de maneira brilhante e extraordinária. A música raiz é mais limitada do que a outra, mas você vê e percebe que todas as grandes duplas da música sertaneja moderna sempre cantam nos seus shows musicas de Chitãozinho e Xororó, Milionário e José Rico, Leandro e Leonardo, Tonico e Tinoco. Quando toca “Moreninha Linda”, as pessoas não podem faltar.

Então, percebo que elas continuam contando as histórias do passado nesse presente, e também permanecerão para o futuro.

Pra você, quem é a melhor dupla e o melhor cantor ou cantora sertaneja?

ROQUINHO – Com relação à dupla, que eu vejo, que com maior qualidade e de nível intelectual, melhor que os outros e que continua cultivando a música sertaneja é Victor e Léo. Eu não posso esquecer-me daqueles que transformaram a música sertaneja.

A primeira dupla que começou a transformar a dupla sertaneja foi a dupla Tibagi e Miltinho. Eles começaram a utilizar outros instrumentos, sem modificar o estilo das músicas que, naquela época, era só com violão e sanfona.

Depois, vieram Milionário e José Rico, e quem coroou esse universo sertanejo com musica de qualidade foi Chitãozinho e Xororó. Eu não tenho preferência para cantor ou cantora.

Roquinho, quantos discos de vinil e CDs você já gravou?

ROQUINHO – Eu, tocando e cantando, são 13. E ainda produzi os discos do Luizinho Rosa, que é um grande cururueiro e que, agora, passou a cantar trovado com mensagens bíblicas. É uma pessoa que você deve visitar e colocar nas suas próximas e ótimas reportagens, uma conversa com ele. Ele mora em Cerquilho, mas deixou muitas marcas aqui em Tatuí. Um grande homem, com grandes mensagens de paz e amor. É um caboclo com uma grande visão de história e exemplo de vida.

Também produzi os dois discos de seresta do nosso querido amigo e cantor Roberto Rosendo, que continua a sua luta pela vida. Também toquei em muitas gravações como acordeonista e violonista em estúdio do maestro Itapuã.

Você tem uma composição chamada “Aquecimento Global”. Ela é um apelo ecológico. Você tem essa preocupação com o meio ambiente?

ROQUINHO – Para falar a verdade, a minha preocupação com o meio ambiente é tão grande que já estou compondo uma outra e nova música, com mensagem ecológica.

Tenho visto e sentido a nossa temperatura meio complicada. Hoje, é muito comum a expressão “casa comum”, e se nós não cuidarmos dessa casa estaremos indo para o final dos tempos, mesmo. Nós podemos prolongar um pouco mais, mas você vê que estamos perdendo a noção total da vida, da ética, do amor, da moral política, entre outros.

Inclusive, gravei uma música, “A Noite na Floresta”, que eu vejo e declaro que é um amor aos animais. Junto comigo, nesse projeto, está minha amiga Maria Inês Camargo. “A Noite na Floresta” é algo especial, os bichos convivem em grande harmonia, e eu tirei o ano de 2016 para terminar esse projeto.

Ultimamente, tenho visto você tocando e acompanhando um grupo vocal católico, na Igreja São José Operário, na vila Esperança, onde também frequento. Você já pensou em compor músicas de cunho religioso?

ROQUINHO – Sim, eu tenho seis músicas prontas. Vamos estudar e, se Deus quiser, será meu novo projeto musical.

O compositor de grande patrimônio cultural já referido nesta matéria, Luizinho Rosa, gravou vários CDs com mensagens e trovas bíblicas. Muitos cantores sertanejos, como Dalvan e outros, migraram para a música gospel. Como você vê esse episódio que a cada dia ganha mais adeptos?

ROQUINHO – Você me colocou numa parede, pois tenho duas visões sobre isso. Primeiro, tenho uma visão que é de fé, aquela que você é convicto. Ou seja, sou católico convicto, nasci na Igreja Católica e continuo nela. Eu não tenho nada contra as outras religiões, pois, perante Deus, somos todos irmãos.

Porém, a outra visão é que muita gente tem migrado para a música gospel para garantir o pão de cada dia. E, às vezes, apenas cantam, sem sentir que estão cantando.

Roquinho, você e outros tantos artistas de Tatuí possuem um grande número de obras compostas, seja no cenário musical, literário e histórico, seja no fotográfico. Inclusive, eu me incluo nesse rol de pessoas que colocam Tatuí no centro da cultura.

Você não acredita que está na hora de Tatuí ter o seu MIS (Museu da Imagem e do Som), como Itapetininga, que já possui o dele, e que seria o local próprio para deixarmos todo esse material exposto para visitação pública?

ROQUINHO – Voss, essa ideia nós dois já conversamos e idealizamos muito sobre ela há tempos. Nós, como “Capital da Música”, temos uma gama de material de todos os gostos e estilos musicais: anos 60, seresta, rock, choro, pagode, dobrados de bandas e outros mais. Porém, temos que convidar e convocar essas pessoas mais simples que deram a sua contribuição, o seu valor para a cultura da nossa cidade.

A exemplo, o próprio, porém já falecido, Teixeira, “Coronel do Sertão”, que compôs varias músicas. Dentre elas, “Nhaninha Cega”, que foi gravada pela dupla Jair e Duda. Eles também gravaram dois discos, além de muito mais pessoas.

E você seria a pessoa certa para dar um pontapé inicial para a criação desse espaço cultural, pois isso resgata tudo aquilo que Tatuí tem na sua história. Para mostrar para todos, pois acredito que uma grande parte de materiais antigos e muito importantes fica embolorando, mofando, apodrecendo em caixas em porões úmidos. E, “depois que nós formos embora”, temos que deixar no MIS. Senão, o nosso pessoal vai querer vender tudo (risos). Mas é uma grande ideia. Vamos juntos nesse projeto.

Roquinho, finalizando a nossa entrevista, cite duas músicas sertanejas que você acha que são as melhores composições.

ROQUINHO – “Saudade de Minha Terra”, de Belmonte e Amaraí, e “O Último Julgamento”, de Leo Canhoto e Robertinho.

Bem, Roquinho, quero agradecer muito a você por esta disponibilidade, por este bate-papo tão gostoso. Também agradeço ao meu amigo, fotógrafo, restaurador e dono de um acervo invejável de fotos e filmes, Ademar Machado. Ele está resgatando essa conversa e foi quem fez muitas fotos para os seus discos.

Também agradeço à sua esposa, e quero dizer da minha admiração pela sua arte, pela sua humildade em repartir com tanta gente o talento que Deus lhe deu. Talento com tantos arranjos musicais, tantas composições para outras pessoas que procuraram por você. Parabéns e, agora, peço a você que faça suas considerações finais.

ROQUINHO – Eu que quero agradecer a você, por essa amizade pura e gostosa que nós temos. Sem nenhum interesse. É amizade com “A” maiúsculo, carinhosa, como também tenho com o Ademar, que, desde o princípio, me acompanha e com quem quero, ainda, fazer mais um trabalho, com minha parceira Maria Inês e meu amigo Helinho Beijo-Frio, que sempre toca minhas músicas no seu programa.

Muito obrigado a você e a todos os leitores da sua coluna. Um forte abraço.

Aproveito, também, para agradecer ao meu amigo Ademar Machado, que sempre fotografou os meus momentos importantes e me proporciona o acervo fotográfico que tenho hoje. E, também, à esposa de Roquinho, a Tita, pelo delicioso bolo de fubá e suco de maracujá.

Muito obrigado a todos, e até a próxima!