Repintura de faixas atende ao cronograma da pasta de obras

Iniciado em abril deste ano, o trabalho de readequação da sinalização de solo do município atende a cronograma da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.

É o que explicou o diretor do DMMU (Departamento Municipal de Mobilidade Urbana), Yustrich Azevedo Silva. Conforme ele, o órgão realiza as intervenções somente em vias nas quais há liberação pela pasta municipal.

A iniciativa, a cargo do departamento, consiste, basicamente, na repintura das faixas de pedestres. As prioridades são renovar as que estão apagadas e mudar as que estão em vermelho para preto. Esta penúltima cor é atribuída às ciclovias.

“Não iremos fazer nenhum tipo de sinalização que seja completamente em contraposição ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) ou ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Todas as ações são técnicas”, frisou o diretor.

Ele ressaltou que os agentes do departamento têm realizado intervenções em toda a cidade. Elas são viabilizadas em conjunto com a Secretaria de Obras.

A pasta indica, para a equipe do departamento, quais vias já passaram por recuperação. Só depois que recebe o aval sobre os locais “em perfeitas condições” é que o DMMU dá início ao trabalho de pintura do solo ou de renovação.

Por esta razão, o diretor explicou que o órgão ainda não tem estudo sobre quantas vias faltam receber as melhorias. Como a intervenção está condicionada à autorização da secretaria, após a realização de obras de restauro do asfalto por meio da operação tapa-buracos, o órgão realiza ações mais intensivamente no centro e esporadicamente nos bairros.

A explicação é que a região central, em tese, conta com malha asfáltica mais preservada. Nos bairros, as vias dependem do término de recuperações.

“Na medida em que as obras são finalizadas nos bairros, nós migramos para lá, para fazermos a sinalização, tendo em vista que muitos bairros, realmente, precisam de sinalização viária”, ressaltou o diretor.

Segundo ele, a cautela evita que o órgão precise retornar a um mesmo local para refazer o serviço e que o DMMU, portanto, “gaste tinta à toa”. “Se fizermos uma sinalização de solo hoje, mas houver um buraco a ser tapado por um recapeamento, a pintura será perdida e precisará ser refeita depois”, apontou.

De acordo com ele, a população tem “respondido bem” às ações realizadas pelo DMMU, o que inclui a repintura das faixas. Na visão do diretor, este retorno se deve ao fato de as medidas resultarem em mais segurança no trânsito e fluidez.

“O trânsito é tudo. Todos o utilizam para serviço, para escola, para fazer compras. Então, o trânsito é a nossa vivência. A partir do momento em que nós sinalizarmos perfeitamente a cidade, isso vai influenciar no próprio prazer das pessoas em transitar, sejam elas pedestres ou condutores de veículos”, finalizou.