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Estrutura da Concha Acústica recebeu tratamento impermeabilizante
A Secretaria de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Social informou que a reforma da Concha Acústica deverá terminar em dezembro.
O secretário da pasta, José Roberto de Amaral, disse que já foram cumpridos 40% do total dos trabalhos e que, na semana que vem, deve ser iniciada a reforma dos banheiros públicos.
A obra custará R$ 580.232,44. Esse valor é custeado por meio de programas federais, sendo que, no projeto, a Prefeitura investiu aproximadamente R$ 117 mil.
Amaral considera que a obra está adiantada em decorrência do trabalho realizado pela empresa vencedora da licitação, a Helson de Souza Sartorelli – ME, da cidade de Iperó. “O clima também não atrapalha. Se chover, realizamos as tarefas internas da Concha Acústica”, disse o secretário.
Segundo Amaral, a estrutura da Concha Acústica recebeu novo tratamento de impermeabilização nas lajes e foram realizados reforços com cimento nas vigas de concreto, além da colocação de novo reboco. Essa fase, de acordo com o secretário, é considerada a primeira etapa.
Ele explicou que a reforma está dividida em quatro partes, realizadas simultaneamente. A segunda está relacionada à ampliação e novos acessos aos camarins e às salas de apoio.
Além disso, nessa etapa, a secretaria prevê a construção de novos banheiros e de um novo acesso ao palco, localizado em paralelo à rua Nhô Nhô da Botica.
Nesse novo acesso, o projeto de reforma prevê construção de rampas para facilitar a entrada dos deficientes físicos. “O palco não terá mais degraus. Isso melhorará a entrada dos artistas ao palco”, contou Amaral.
A terceira etapa da reforma contempla a melhoria dos banheiros públicos. O secretário disse que pretende atender às especificações obrigatórias, previstas na “Lei de Acessibilidade”.
“Vamos criar, além das rampas, banheiros nos quais os deficientes físicos terão acessibilidade para utilizá-los adequadamente”, falou Amaral.
A última etapa prevista no projeto é a reorganização e a melhoria da iluminação pública. “Vamos, inclusive, trocar um poste que caiu há muito tempo e que não havia sido substituído”, apontou.
A Concha Acústica terá, ainda de acordo com Amaral, a troca da pavimentação das áreas ao lado da escada e do palco. As antigas lajotas serão substituídas por pisos intertravados, que permitem assentamento sem a utilização de cimento e facilitam a manutenção do local.
“Os intertravados são mais homogêneos e, caso ocorra qualquer problema, podemos trocar apenas um pedaço”, disse o secretário.
Porém, Amaral revela que existe um estudo para que seja trocada a pavimentação completa da Concha Acústica. “Isso seria um adendo ao projeto inicial. Dependemos de readequações de custos do projeto inicial”.
De acordo com Amaral, dentro da possibilidade de mudanças elaboradas após o início das obras, há também a ideia de a Prefeitura proteger o palco da Concha Acústica e o local destinado ao público com telas constituídas de grades metálicas pré-moldadas.
O objetivo é evitar a depredação do local. “Durante o dia, o espaço estaria aberto e, ao cair da noite, seria fechado para evitar danos ao patrimônio público”, expôs Amaral.
Com a proteção à Concha Acústica, informou Amaral, seriam criadas saídas de emergências, e, também visando à segurança do local, em dias de evento, a Guarda Civil Municipal ou a Polícia Militar conseguiriam realizar revista nas pessoas que entrassem no recinto.
“Dependendo do nosso planejamento e da readequação de custos, deveremos executar essa melhoria na Concha Acústica”, finalizou.
