Às vésperas de iniciar as primeiras turmas dos cursos oferecidos nos centros de capacitação, o Fusstat (Fundo Social de Solidariedade de Tatuí), desde o fim do mês passado, promove manutenção e limpeza dos espaços nos quais as aulas serão ministradas.
Mais que mudança física, as obras representam um novo prisma. Pelo menos é o que revelou a presidente do órgão, Sônia Maria Ribeiro da Silva. A O Progresso, ela destacou que a proposta das revitalizações e das interferências é que o Fusstat possa “explorar outras possibilidades”.
“Queria dar, para o Fundo, uma cara nova, moderna e dinâmica. Por isso, os cursos na zona rural (reportagem nesta edição) foram projetados pela nossa equipe”, destacou.
Para os bairros mais distantes, como o Santuário Nossa Senhora de Fátima, Sônia explicou que o curso mais indicado é o da panificação artesanal. De acordo com ela, as aulas devem colaborar muito na melhoria da nutrição da população e no rendimento das famílias que vivem nas regiões a serem abrangidas.
“Nem que não seja para vender, mas só de as pessoas fabricarem os próprios alimentos, na época em que estamos, já ajuda pela economia”, argumentou.
Dentro da proposta de mudança, o Fusstat acrescentou o Centro Cultural Municipal como um dos espaços que mereciam “repaginação”. A equipe de voluntárias e conselheiras conseguiu as tintas para as obras, que já terminaram.
“Ele (o centro) passou por uma remodelagem total. Afinal, está na praça que é uma das principais da cidade e abriga nossa Secretaria da Cultura”, apontou Sônia.
Conforme a presidente, a recuperação deve ser concluída com o trabalho de jardinagem no exterior do prédio. Ao todo, mais de 50 pessoas contribuem com o Fusstat.
A lista pode aumentar quando a entidade der início aos cursos de capacitação, no mês que vem. O motivo é que as aulas são ministradas por voluntários. A única exigência do Fundo Social é que os colaboradores possam ficar por um período de três meses nas oficinas, cursos ou outras atividades.
