Primeira creche da zona rural está em fase final; prédio atenderá a 80

Situada no Congonhal, unidade de ensino infantil acresce oferta de vagas

Além da creche, secretaria trabalha na retomada de mais duas obras

A primeira creche da zona rural do município está em fase final de conclusão de obras. A informação é da secretária municipal da Educação, Marisa Aparecida Mendes Fiúsa Kodaira. A O Progresso, no fim do mês passado, a professora falou sobre expectativa da atual administração.

Segundo Marisa, a prefeita Maria José Vieira de Camargo está empenhada na finalização da unidade. A creche começou a ser construída na gestão do ex-prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. Ela integrou “pacote” de obras anunciadas pelo Executivo para atender à área da Educação, em especial, a infantil.

Entretanto, por conta do processo de transição de governo, a obra não pôde ser concluída conforme o previsto. A intenção era de se entregá-la ainda em 2016. Com a posse, a prefeita Maria José determinou a retomada da construção.

Além da unidade, a secretaria está trabalhando na retomada de outras duas escolas de ensino infantil. A primeira é a do San Marino e a segunda, do Santa Cruz.

As duas tiveram as obras interrompidas por conta de desistência da empreiteira responsável. De acordo com a secretária, a empresa abandonou as construções, obrigando a Prefeitura a buscar soluções para o impasse.

Segundo Marisa, a administração pode tanto denunciar o contrato (uma medida burocrática para salvaguardar a decisão do Executivo e permitir a realização de nova licitação) como convocar a segunda colocada no certame. A decisão ficará a cargo da administração e deve ser tomada nos próximos meses.

A secretária acrescentou que a retomada das obras é uma das prioridades da Prefeitura, principalmente, porque representará acréscimo no número efetivo de vagas abertas pela administração. Somente nos três primeiros meses do ano, a secretaria contabilizou 547 vagas em creches.

“Esse número é de vagas que abriram por conta da saída e ingresso de crianças”, contou Marisa. A secretária explicou que, a cada semestre, há novos registros. “O aluno que entra na creche vai para o berçário um; depois, quando vai crescendo, passa para o berçário dois e maternal”, descreveu.

A etapa seguinte é o ingresso na pré-escola, e, quando completa seis anos de idade, a criança ingressa no primeiro ano do ensino fundamental, deixando as unidades infantis.

Como há grande rotatividade por causa das idades dos alunos, a secretaria registra abertura de novas vagas, que são preenchidas quase imediatamente.

“As creches estão atendendo bem, mas também tenho de dizer que elas estão atendendo no limite da ocupação, por isso a importância de concluir as duas unidades que estão paralisadas desde o exercício passado”, enfatizou Marisa.

Embora necessária, a conclusão da unidade no Congonhal não deve implicar em “desafogo” das creches da zona urbana. O motivo é que o prédio do bairro – que poderá atender moradores de localidades no entorno – receberá crianças da comunidade regional, que já não eram atendidas no centro.

O prédio em finalização é de alvenaria e “tamanho médio”. Conforme antecipou a secretária, ele comportará um total de 80 crianças. “Nós verificamos o número e pudemos constatar que é suficiente para atender à demanda”, frisou.

A unidade no bairro será a primeira da zona rural inaugurada em Tatuí. A obra é considerada uma “inovação e um diferencial”, na opinião da secretária. Marisa explicou que a discussão sobre a construção do imóvel começou em 2012. “Essa era uma ideia que nós tivemos há algum tempo”.

Na ocasião, a professora ocupava o mesmo cargo de titular da Educação e, conforme ela, a proposta havia sido lançada na gestão do ex-prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo.

“Por razões alheias, não tivemos tempo de tirá-la do papel. Daí, a gestão anterior iniciou e nós, como tínhamos assumido esse compromisso, demos sequência e estamos terminando”, declarou.

Além da unidade e da construção de duas novas creches, a Prefeitura programa concluir uma pré-escola no bairro Tanquinho. O prédio, erguido no sistema de pré-moldado, está paralisado desde outubro do ano passado, por conta de desentendimento entre a ex-administração e a empresa responsável.

Marisa reforçou que a situação da unidade – que atenderia a 120 crianças, conforme o projeto inicial – também está sendo acompanhado pela Prefeitura.