Prefeitura opta por prioridades e não irá investir em Réveillon

“Este ano, nós resolvemos não fazer o Réveillon, porque a Prefeitura tem outras prioridades”. O secretário municipal do Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli, confirmou a O Progresso que o Executivo não realizará comemoração de passagem de ano no próximo dia 31.

A confraternização pública não acontecerá em função dos preparativos que o Executivo está coordenando para as conclusões de projetos. Entre eles, a inauguração da ponte do Jardim Junqueira, o recapeamento da avenida Maria Aparecida Santi e a duplicação da marginal do ribeirão do Manduca. A via teve acesso alargado no trecho inicial, até o Mangueirão.

“Como a ponte vai ser inaugurada nessa semana e há uma sequência de eventos de entregas, nós pontuamos as questões que eram essenciais”, justificou Sinisgalli.

A ponte do Junqueira será entregue neste sábado, 16, às 19h. Ela integra a agenda de inaugurações programada pelo Executivo para este mês. Os eventos marcam o encerramento do primeiro ano de gestão da prefeita Maria José Vieira de Camargo.

O cronograma começa com a inauguração da ESF (Estratégia Saúde da Família) “André Batista”, programada para as 17h de amanhã, quinta-feira, 14. Ele termina com a entrega da reforma dos 11 quartos da Santa Casa de Misericórdia.

No total, 30 leitos passaram por transformação, promovida pelo Fusstat (Fundo Social de Solidariedade). A entidade iniciou, em julho, o projeto “Adote um Quarto”, uma continuidade do “Abrace a Santa Casa”. A coordenação é de Alessandra Vieira de Camargo, idealizadora do “Abrace Tatuí”.

De acordo com Sinisgalli, como todas as equipes estarão concentradas na realização dos eventos, a administração preferiu direcioná-las para as inaugurações.

“Isso não significa que, nos próximos anos, nós não realizaremos um Réveillon como a cidade merece. Só que, neste ano, em razão das urgências que precisam ser atendidas pela municipalidade, focamos nas prioridades”, acrescentou.

De acordo com o secretário, a decisão também decorre de medida econômica. Sinisgalli explicou que uma festa de virada de ano tem custo considerado elevado. “Como é fim de ano, tudo que envolve a organização terá um custo em dobro, como banda, equipes de segurança, entre outros”, argumentou.