Ponte é dimensionada para suportar vazão de chuva por ‘1 século’





O projeto de construção da nova ponte para atender ao bairro Marapé prevê “vida útil de longo prazo”. Os cálculos feitos pela equipe de engenheiros e técnicos do município devem permitir que o dispositivo suporte vazão de chuva por até cem anos, conforme informado.

É o que apontou o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu. Em entrevista, ele falou sobre a “durabilidade” da obra e o prazo para a construção.

Manu também mencionou a colaboração por parte da Câmara Municipal. Conforme o prefeito, os vereadores tiveram “sensibilidade” para votar o projeto no dia 10, um dia depois da assinatura de convênio com o governo do Estado.

“Tudo correu dentro da normalidade, e melhor até do que eu esperava”, comentou. A expectativa da administração era de encontrar resistência, uma vez que a Câmara precisaria votar (como fez) a proposta em extraordinária.

Segundo o prefeito, a Casa de Leis entendeu que a proposta “vai melhorar a vida de moradores do entorno” (entre o Marapé e a vila São Cristóvão). “Acho que isso ajudou os parlamentares a acelerarem e votarem na terça”, comentou.

Da mesma maneira, Manu pediu compreensão por parte da população que utiliza o dispositivo. Ele afirmou que o Executivo deve realizar a obra com critério para evitar um novo imprevisto. “Quero deixar bem claro que a população do entorno pode ficar tranquila com relação à durabilidade da ponte”, disse.

A meta da administração é garantir que o acesso não apresente problemas futuros. Daí, o fato de a Prefeitura – já autorizada a receber recursos do Estado – realizar o processo seguinte (de abertura de licitação) sem “correria”.

“Essa ponte caiu pela terceira vez, sendo a primeira na gestão de Wanderley Bocchi e a segunda, na de Ademir Borssato. O problema é que ela não suportava mais a vazão da água, da maneira que foi feita”, justificou.

O prefeito afirmou que a Prefeitura não vai utilizar o mesmo sistema de tubos para a vazão de água do Manduca. O ribeirão tende a transbordar por conta de chuvas intensas e poderia, dessa maneira, derrubar o acesso por conta do volume.

“Se fosse feito como é hoje, a ponte não duraria três anos. A vazão do Manduca aumentou muito, e eu não teria outra alternativa senão dar prazo de validade para a ponte, como já foi feito anteriormente”, emendou.

Conforme ele, o início da construção dependerá da licitação. O processo deve ser aberto em 15 dias, com prazo igual para eleição de empresa vencedora.

A Prefeitura trabalha com a previsão de que a ponte comece a ser erguida em 30 dias, “caso não haja nenhum problema”. “Uma licitação é sempre uma surpresa. Às vezes, é boa, mas, às vezes, não é. Eu tenho fé que essa vai ser boa, e, até esse prazo (de um mês), peço a paciência da população”, concluiu.