Orquestra Barroca do Amazonas faz recital em Tatuí­ com ‘inéditas’





Luciane Páscoa

Orquestra  iniciou turnê no Estado de São Paulo no dia 26; apresentação em Tatuí será na próxima sexta

 

Especializada no repertório lírico luso-brasileiro do período colonial, a OBA (Orquestra Barroca do Amazonas) tem apresentação agendada em Tatuí dentro do projeto “Ópera no Brasil Colonial”. Com repertório inédito de músicas brasileiras do século 18, o grupo estará em sete cidades de São Paulo.

A turnê no Estado teve início nesta sexta-feira, 26, e vai até o próximo dia 5 de julho. Nesse período, os músicos se apresentam e lançam CD com o mesmo nome do projeto.

A OBA conta com o patrocínio da Petrobras para os dois anos do projeto, gravação, produção e lançamento do CD. Em Tatuí, a apresentação será no dia 3 de julho, às 20h, no teatro “Procópio Ferreira” do Conservatório de Tatuí.

Em São Paulo, o grupo tem concertos nas cidades de Campos de Jordão, no teatro “Cláudio Santoro” (que aconteceria na noite de sexta, às 20h, após o fechamento desta edição); na capital, na Capela da PUC (Pontifícia Universidade Católica), neste domingo, 28, às 19h45; em Bauru, no teatro Veritas, na USC (Universidade Sagrado Coração, na próxima terça-feira, dia 30, às 20h.

As apresentações seguem em Ribeirão Preto, no Teatro Minaz, dia 1o de julho, às 20h; em Campinas, na Igreja de São José, dia 4, às 18h30; e em Rio Claro, no Teatro Felícia Alem Alam (Teatro do Centro Cultural Roberto Palmari), no dia 5, às 20h. A entrada é franca, com exceção de Ribeirão Preto (valor do ingresso ainda não definido).

O repertório inédito, que se transformou no CD Ópera no Brasil Colonial, é composto por árias a solo ou em duos, trios e quartetos, com acompanhamento orquestral, extraídas das óperas “Capitão Belizário”, “A Mulher Amoroza”, “As Variedades de Proteu”, “Precipício de Faetonte”, “Dido Desamparada”, “Guerras do Alecrim” e “Mangerona e Demetrio”, com música de diversos autores do século 18, sendo obras relacionadas ao Brasil daquela época. A OBA dispõe de fontes musicais provenientes de diversos acervos de Brasil e Portugal.

Primeira temporada

Na primeira etapa do projeto, intitulada “Do Nordeste litorâneo ao sertão da Amazônia”, a OBA se apresentou em Manaus, Itacoatiara e Manacapuru, no Amazonas; Salvador (BA); Recife e Olinda (PE); João Pessoa (PB); e Fortaleza (CE).

O trabalho inédito foi registrado no CD “Ópera no Brasil Colonial”, gravado em Belém, no Museu Histórico do Estado do Pará, em março de 2014.

Com tiragem de mil cópias, metade será distribuída gratuitamente no país às instituições de apoio à cultura. A outra metade pode ser adquirida comercialmente pela Amazon.com em âmbito internacional.

Em março deste ano, na segunda etapa do projeto intitulada “O caminho do ouro e das especiarias: do Rio ao planalto”, a OBA se apresentou em Minas Gerais, nas cidades de Ouro Preto, Mariana, São João Del Rey e Tiradentes; e no Estado do Rio de Janeiro, nas cidades de Petrópolis, Niterói e Rio de Janeiro. Depois de São Paulo, segue para apresentações no Paraná.

O grupo artístico integrado por cantores e instrumentistas, do Brasil e do exterior, se apresenta em média com dez pessoas e fará 27 concertos em dois anos. O cenário de suas apresentações são espaços históricos (teatros, igrejas, paços) de acesso público gratuito. Os concertos são de 75 minutos, semi-encenados, em formato didático, com apoio de material impresso distribuído ao público.