O Peru em 1970

Arquivo Cláudio Aldecir

Depois de surgir brilhantemente no futebol de Campos, no Rio de Janeiro, ele esteve por pouco tempo na Lençoense, de Lençóis Paulista, até ser profissionalizado no Madureira. E aí seu caminho no futebol foi meteórico e vencedor.

Passou pelo Fluminense, seleção carioca (fez o primeiro gol inaugural no então novinho Maracanã em 1950), Seleção Brasileira, Botafogo, Real Madrid, São Paulo (quatro jogos em 1966) e futebol peruano, país onde começou carreira de treinador.

Falamos do genial Didi, o Valdir Pereira, de grandes e merecidos cognomes – O Folha Seca e Príncipe Etíope. Ele mesmo, que fez da seleção peruana a sensação daquela Copa de 1970, no México.

Mesmo perdendo por 4 tentos a 2 do Brasil, mostrou competência e um jogo bonito e vibrante. Época com grandes craques peruanos de uma geração brilhante.

A foto é de um dos jogos daquele mundial e vemos, em pé: Campos, Roberto Challe, Hector Chumpitaz, Rubinos, Risco e La Torre. Agachados: Del Castillo, Hugo Sotil, Perico Leon, Cubillas e Gallardo (havia atuado no Palmeiras, em 1967).

Faltando somente o meia Ramon Miflin, ausente desta partida, ele que, depois, esteve no Santos, ao lado de Pelé.

Em 1978, na Copa da Argentina, nova grande seleção peruana mostrou-se ao mundo e, novamente, outro brasileiro no comando: o paulista Tim, o Elba de Pádua Lima, cuja grande sensação era o hábil ponteiro esquerdo Oblitas.

Grandes seleções e históricos craques.

NOTA: As fotos são do arquivo pessoal do autor, que data de 50 anos. Ele, como colecionador e historiador do futebol, mantém um acervo não somente de fotos, mas de figurinhas, álbuns, revistas, recortes e dados importantes e registros inéditos e curiosos do futebol, sem nenhuma relação como os sites que proliferam sobre o assunto na rede de computadores da atualidade