Minoria já teve problemas com os empréstimos, aponta enquete





Aposentados e pensionistas prestam em torno de 30 queixas por mês junto ao Procon – Fundação de Proteção ao Consumidor do município. O motivo são problemas relacionados a empréstimos, causa de dor de cabeça da minoria dos leitores do bissemanário.

Enquete promovida ao longo da semana pelo jornal O Progresso aponta que 49% dos participantes afirmaram ter, alguma vez, tido problemas com esse procedimento bancário. A maioria não registrou problemas com os empréstimos.

Conforme o Procon, na maioria dos casos, as reclamações são por empréstimos não reconhecidos ou não autorizados. A informação consta em reportagem publicada na edição de domingo, 17. A enquete teve como base a situação enfrentada pelo aposentado José Augusto de Oliveira.

O pedreiro passou a fazer uso do recurso quando necessitou de um dinheiro extra. Em função do endividamento, provocado pela redução no pagamento – com o desconto da parcela em 60 meses –, ele realizou mais e mais empréstimos.

A situação do aposentado gerou pergunta veiculada na edição da semana passada e em “O Progresso Digital”. Por meio do endereço eletrônico do bissemanário (www.oprogressodetatui.com.br), os leitores puderam participar emitindo opinião, selecionando uma das duas opções de respostas (sim e não).

O questionamento é apresentado pelo bissemanário como forma de mensurar a opinião dos leitores sobre assuntos de relevância. Para esta edição, a enquete traz para discussão o tema segurança, em voga nesta semana por conta de acidente que vitimou um trabalhador de 30 anos de idade.

Marcos dos Santos Alves despencou de uma altura de 12 metros, enquanto fazia manutenção do telhado do barracão de uma empresa de materiais de construção. O acidente ocorreu na tarde do dia 19, sendo que a vítima entrou em óbito na tarde do dia seguinte, após ser internado na Santa Casa.

O trabalhador precisou ser socorrido pela viatura de suporte avançado do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Alves teve traumatismo craniano, trauma torácico e “provável fratura dos membros inferiores (pernas)”. O quadro dele era gravíssimo, sendo que o trabalhador permaneceu internado na UTI (unidade de terapia intensiva) do hospital.

O acidente traz à tona a discussão em torno do uso de EPI (equipamento de proteção individual). Apesar de obrigatório, não há uma fiscalização sobre a utilização ou condições de uso de itens de segurança.

Ampliando o debate em torno do assunto, o jornal questiona: “Em sua opinião, o que pode ser um fator facilitador de acidentes?”. As respostas são “falta de fiscalização”, “ausência de investimentos em prevenção” e “falta de manutenção dos equipamentos”.

O questionamento será levado “ao ar” na tarde deste sábado, 23, podendo ser votado até a tarde da primeira sexta-feira de setembro, dia 5. A divulgação do resultado da pesquisa será feita no domingo, 7, por conta da não circulação do jornal no próximo domingo, 31.